ATA DA CENTÉSIMA DÉCIMA OITAVA SESSÃO ORDINÁRIA DA
TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA QUINTA LEGISLATURA, EM
12-12-2011.
Aos doze dias do mês de dezembro do ano de dois mil
e onze, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Câmara
Municipal de Porto Alegre. Às quatorze horas e quinze minutos, foi realizada a
segunda chamada, respondida pelos vereadores Aldacir José Oliboni, Bernardino
Vendruscolo, DJ Cassiá, Dr. Raul Torelly, Idenir Cecchim, João Antonio Dib,
João Carlos Nedel, Maria Celeste, Mauro Pinheiro, Nilo Santos, Paulinho Rubem
Berta, Sofia Cavedon e Toni Proença. Constatada a existência de quórum, a
senhora Presidenta declarou abertos os trabalhos. Ainda, durante a Sessão,
compareceram os vereadores Adeli Sell, Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Beto
Moesch, Carlos Todeschini, Dr. Thiago Duarte, Elias Vidal, Elói Guimarães,
Engenheiro Comassetto, Fernanda Melchionna, Haroldo de Souza, Luciano
Marcantônio, Luiz Braz, Mario Fraga, Mario Manfro, Nelcir Tessaro, Pedro Ruas,
Professor Garcia, Reginaldo Pujol, Sebastião Melo, Tarciso Flecha Negra e
Waldir Canal. Após, foram apregoados os Ofícios nos 1135, 1136, 1137 e 1138/11,
do senhor Prefeito, encaminhando, respectivamente, os Projetos de Lei do Executivo nos 059, 057, 058 e 056/11
(Processos nos 3943, 3941, 3942 e 3940/11,
respectivamente). Do EXPEDIENTE, constaram Ofícios do Fundo Nacional de Saúde
do Ministério da Saúde, emitidos no dia primeiro de dezembro do corrente.
Durante a Sessão, deixaram de ser votadas as Atas da Nonagésima, Nonagésima
Primeira, Nonagésima Segunda, Nonagésima Terceira, Nonagésima Quarta,
Nonagésima Quinta, Nonagésima Sexta, Nonagésima Sétima, Nonagésima Oitava,
Nonagésima Nona, centésima e Centésima Primeira Sessões Ordinárias e da
Vigésima Quarta, Vigésima Quinta, Vigésima Sexta, Vigésima Sétima, Vigésima
Oitava, Vigésima Nona e Trigésima Sessões Solenes. A seguir, a senhora
Presidenta registrou as presenças dos senhores Jairo Schneider e
Roberto Santos Silveiro, respectivamente Presidente e advogado da Associação
dos Adquirentes de Unidades do Edifício Residencial e Comercial Horizons,
convidando-os a integrarem a Mesa dos trabalhos e concedendo a palavra, em TRIBUNA POPULAR, ao
senhor Roberto Santos Silveiro, que discorreu sobre as
atividades empreendidas pela Associação que representa e defendeu a aprovação,
pelos senhores vereadores, do Projeto de Lei Complementar do Legislativo
nº 022/11 (Processo nº 3387/11). Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, pronunciaram-se os
vereadores Idenir Cecchim e Paulinho Rubem Berta. Em continuidade, nos termos
do artigo 206 do Regimento, os vereadores João Antonio Dib, Nilo Santos, Airto Ferronato, Nelcir Tessaro, Professor Garcia, Carlos Todeschini, Mario Fraga e Reginaldo Pujol manifestaram-se acerca do
assunto tratado durante a Tribuna Popular. Após, a senhora Presidenta concedeu a palavra, para
considerações finais sobre o tema em debate, ao senhor Jairo
Schneider. A
seguir, foi aprovado Requerimento verbal formulado pelo vereador João Antonio
Dib, solicitando alteração na ordem dos trabalhos da presente Sessão. Às
quatorze horas e cinquenta minutos, constatada a existência de quórum, foi
iniciada a ORDEM DO DIA. Em Discussão Geral e Votação Nominal, foi rejeitado o Projeto de Lei
do Legislativo nº 007/10 (Processo nº 0429/10), em sua parte vetada,
considerando-se mantido o Veto Parcial oposto, por trinta e um votos NÃO, tendo
votado os vereadores Adeli Sell, Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Aldacir José
Oliboni, Bernardino Vendruscolo, Beto Moesch, Carlos Todeschini, DJ Cassiá, Dr.
Raul Torelly, Dr. Thiago Duarte, Elói Guimarães, Engenheiro Comassetto, Haroldo
de Souza, Idenir Cecchim, João Antonio Dib, João Carlos Nedel, Luciano
Marcantônio, Luiz Braz, Maria Celeste, Mario Fraga, Mauro Pinheiro, Nelcir
Tessaro, Nilo Santos, Paulinho Rubem Berta, Professor Garcia, Reginaldo Pujol,
Sebastião Melo, Sofia Cavedon, Tarciso Flecha Negra, Toni Proença e Waldir
Canal. Em
Discussão Geral e Votação Nominal, foi rejeitado o Projeto de Lei do Executivo nº 031/11
(Processo nº 3043/11), em sua parte vetada, considerando-se mantido o Veto
Parcial oposto, por oito votos SIM e vinte e quatro votos NÃO, tendo votado Sim
os vereadores Adeli Sell, Airto Ferronato, Aldacir José Oliboni, Carlos
Todeschini, Engenheiro Comassetto, Maria Celeste, Mauro Pinheiro e Sofia
Cavedon e Não os vereadores Alceu Brasinha, Bernardino Vendruscolo, Beto
Moesch, DJ Cassiá, Dr. Raul Torelly, Dr. Thiago Duarte, Elias Vidal, Elói
Guimarães, Haroldo de Souza, Idenir Cecchim, João Antonio Dib, João Carlos
Nedel, Luciano Marcantônio, Luiz Braz, Mario Fraga, Nelcir Tessaro, Nilo
Santos, Paulinho Rubem Berta, Professor Garcia, Reginaldo Pujol, Sebastião
Melo, Tarciso Flecha Negra, Toni Proença e Waldir Canal. Após, foram apregoadas
as Emendas nos 02, de autoria do vereador Bernardino Vendruscolo, Líder da Bancada do PSD, e
03, de autoria da vereadora Fernanda Melchionna, Vice-Líder da Bancada do PSOL, ao Projeto de Lei do Executivo nº 038/11 (Processo nº
3445/11). Ainda, foram aprovados
Requerimentos de autoria do vereador Bernardino Vendruscolo
e da vereadora Sofia Cavedon, solicitando que as Emendas nos 02 e 03, respectivamente,
apostas ao Projeto
de Lei do Executivo nº 038/11 fossem dispensadas do envio à apreciação de Comissões
Permanentes. Também,
foi apregoada a Emenda nº 01, de autoria do vereador Waldir Canal, Líder da
Bancada do PRB, ao Projeto de Lei do Legislativo nº 022/10 (Processo nº
0660/10) e foi aprovado Requerimento de autoria de Sua Excelência, solicitando
que essa Emenda fosse dispensada do envio à apreciação de Comissões
Permanentes. Em
Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº 022/11 (Processo nº
3387/11), por vinte e sete votos SIM, após ser discutido pelos vereadores João Antonio Dib e Mauro Pinheiro e encaminhado à votação
pelo vereador Airto Ferronato, em votação nominal solicitada pelo vereador Reginaldo Pujol, tendo votado os vereadores
Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Aldacir José Oliboni, Beto Moesch, Carlos
Todeschini, DJ Cassiá, Dr. Raul Torelly, Elias Vidal, Elói Guimarães,
Engenheiro Comassetto, Haroldo de Souza, João Antonio Dib, João Carlos Nedel,
Luciano Marcantônio, Luiz Braz, Maria Celeste, Mario Fraga, Mauro Pinheiro,
Nilo Santos, Paulinho Rubem Berta, Professor Garcia, Reginaldo Pujol, Sebastião
Melo, Sofia Cavedon, Tarciso Flecha Negra, Toni Proença e Waldir Canal. Em
Renovação de Votação, foi aprovada a Emenda nº 32 aposta ao Projeto de Lei do Executivo nº 040/11 (Processo nº
3490/11), por vinte e quatro votos SIM e dois votos NÃO, após ser encaminhada à
votação pelos vereadores Professor Garcia, Luiz Braz e Airto Ferronato, tendo
votado Sim os vereadores Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Aldacir José Oliboni,
Beto Moesch, Carlos Todeschini, DJ Cassiá, Dr. Raul Torelly, Elias Vidal, Elói
Guimarães, Engenheiro Comassetto, Idenir Cecchim, João Carlos Nedel, Luiz Braz,
Maria Celeste, Mario Manfro, Mauro Pinheiro, Nilo Santos, Paulinho Rubem Berta,
Pedro Ruas, Professor Garcia, Sebastião Melo, Tarciso Flecha Negra, Toni
Proença e Waldir Canal e Não os vereadores João Antonio Dib e Luciano
Marcantônio. Em continuidade, a senhora Presidenta declarou aprovada a
Subemenda nº 01 à Emenda nº 32 aposta ao Projeto de Lei do Executivo nº 040/11.
Em Votação Nominal, 2º Turno, foi aprovado o Projeto de Emenda à Lei Orgânica nº 001/11 (Processo nº
0334/11), por vinte e sete votos SIM e três ABSTENÇÕES, tendo votado Sim os
vereadores Alceu Brasinha, Aldacir José Oliboni, Beto Moesch, Carlos
Todeschini, DJ Cassiá, Dr. Raul Torelly, Dr. Thiago Duarte, Elias Vidal, Elói
Guimarães, Engenheiro Comassetto, Idenir Cecchim, João Antonio Dib, Luciano
Marcantônio, Luiz Braz, Maria Celeste, Mario Fraga, Mario Manfro, Mauro Pinheiro,
Nilo Santos, Paulinho Rubem Berta, Professor Garcia, Reginaldo Pujol, Sebastião
Melo, Sofia Cavedon, Tarciso Flecha Negra, Toni Proença e Waldir Canal e optado
pela Abstenção a veadora Fernanda Melchionna e os vereadores João Carlos Nedel e Pedro Ruas. Na oportunidade, o
vereador Adeli Sell registrou sua intenção de votar favoravelmente ao Projeto de Emenda à Lei
Orgânica nº
001/11. Em Discussão Geral e Votação, foram aprovados os Projetos de Lei do
Legislativo nos 099/11 e 113/10 (Processos nos 2427/11 e 2566/10,
respectivamente). A seguir, foi apregoada a Emenda nº 01, de autoria do vereador Mario
Manfro, Vice-Líder da Bancada do PSDB, ao Projeto de Lei do Legislativo nº
204/09 (Processo nº 4235/09) e foi aprovado Requerimento de autoria de Sua
Excelência, solicitando que essa Emenda fosse dispensada do envio à apreciação
de Comissões Permanentes. Em Discussão Geral e Votação, foi apreciado o Projeto de Lei do
Legislativo nº
204/09 (Processo nº 4235/09), após ser discutido pela vereadora Sofia Cavedon e pelos vereadores Nilo Santos, João Antonio Dib, Beto Moesch, Engenheiro Comassetto,
Reginaldo Pujol, Nelcir Tessaro e Mario Manfro. Foi aprovada a Emenda nº 01
aposta ao Projeto de Lei do Legislativo nº 204/09. Foi aprovado o Projeto de
Lei do Legislativo nº 204/09. Na ocasião, foi aprovado Requerimento verbal
formulado pelo vereador Aldacir José Oliboni, solicitando alteração na ordem de
apreciação da matéria constante da Ordem do Dia. Em Discussão Geral e Votação,
foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 149/10 (Processo nº 3072/10),
após ser encaminhado à votação pelo vereador Professor Garcia. Durante a apreciação do Projeto de Lei do
Legislativo nº 149/10, a vereador Sofia Cavedon afastou-se da presidência dos trabalhos, nos termos do artigo 22 do
Regimento. Em Discussão Geral e Votação, foram aprovados os Projetos de Lei do
Legislativo nos 105/11 e 135/10 (Processos nos 2443/11 e 2813/10,
respectivamente). Em Discussão Geral e Votação, foi rejeitado o Projeto de Lei do
Legislativo nº
022/11 (Processo nº 0843/11), por quinze votos SIM e doze votos NÃO, após ser
discutido pelos vereadores Nelcir Tessaro, Nilo Santos, Sebastião Melo, Beto Moesch e Engenheiro Comassetto, em votação nominal solicitada pelo vereador
João Antonio
Dib, tendo
votado Sim os vereadores Adeli Sell, Airto Ferronato, Aldacir José Oliboni,
Bernardino Vendruscolo, Engenheiro Comassetto, Fernanda Melchionna, Idenir
Cecchim, Luiz Braz, Maria Celeste, Nelcir Tessaro, Pedro Ruas, Reginaldo Pujol,
Tarciso Flecha Negra, Toni Proença e Waldir Canal e Não os vereadores Beto
Moesch, DJ Cassiá, Elias Vidal, Elói Guimarães, Haroldo de Souza, João Antonio
Dib, João Carlos Nedel, Luciano Marcantônio, Nilo Santos, Paulinho Rubem Berta,
Professor Garcia e Sebastião Melo. Durante a apreciação do Projeto de Lei do
Legislativo nº 022/11, o vereador Tarciso Flecha Negra e a vereadora Sofia Cavedon
cederam seus tempos de discussão, respectivamente, aos vereadores Nelcir
Tessaro e Engenheiro Comassetto. Em Discussão Geral e Votação, esteve o Projeto
de Lei Complementar do Legislativo nº 013/11(Processo nº 2698/11), o qual, após
ser discutido pelos vereadores Engenheiro Comassetto e Sebastião Melo, teve sua
discussão adiada por uma Sessão, a Requerimento, aprovado, de autoria do
vereador Engenheiro Comassetto. Em continuidade, foi aprovado Requerimento verbal
formulado pelo vereador Aldacir José Oliboni, solicitando alteração na ordem de apreciação da matéria constante da Ordem do Dia.
Em Discussão Geral e Votação, foi apreciado o Projeto de Lei Complementar do
Legislativo nº 006/11 (Processo nº 0587/11). Foi aprovada a Emenda nº 01 aposta
ao Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº 006/11. Foi aprovado o Projeto
de Lei Complementar do Legislativo nº 006/11. Às dezessete horas, os trabalhos
foram regimentalmente suspensos, sendo retomados às dezessete horas e dezessete
minutos. A seguir, por solicitação dos vereadores Reginaldo Pujol e Bernardino
Vendruscolo, foi realizado um minuto de silêncio em homenagem póstuma à senhora
Eni Pinto de Araujo, falecida no dia de hoje, e aos senhores Fúlvio
Araújo Santos, falecido no dia três de dezembro do corrente, e José Cláudio
Machado, falecido no dia de hoje. Em prosseguimento, a senhora Presidenta
informou que se passaria à eleição das Comissões Permanentes da Câmara
Municipal de Porto Alegre para o ano de dois mil e doze. Foi
aprovada a composição da Comissão de Constituição e Justiça, a ser integrada
pelos vereadores Bernardino Vendruscolo, Elói Guimarães, Luiz Braz; Sebastião
Melo, Sofia Cavedon, Reginaldo Pujol e Waldir Canal. Foi aprovada a composição
da Comissão de
Economia, Finanças, Orçamento e do Mercosul, a ser integrada pelos vereadores
Airto Ferronato, Idenir Cecchim, João Antônio Dib, João Carlos Nedel e Mauro
Pinheiro. Foi aprovada a composição da Comissão de Educação,
Cultura, Esporte e Juventude, a ser integrada pelos vereadores DJ Cássia, Fernanda
Melchionna, Haroldo de Souza, Professor Garcia e Tarciso Flecha Negra. Foi
aprovada a composição da Comissão de Saúde e Meio Ambiente, a ser integrada
pelos vereadores Aldacir José Oliboni, Beto Moesch, Carlos Todeschini, Dr. Raul
Torelly, Dr. Thiago Duarte e Mario Manfro. Em prosseguimento, o vereador Nilo
Santos formulou Requerimento verbal, solicitando que os integrantes da Comissão
de Urbanização, Transportes e Habitação fossem eleitos individualmente. Às dezessete horas e vinte e
oito minutos, os trabalhos foram regimentalmente suspensos, sendo retomados às
dezessete horas e trinta e quatro minutos. Foi aprovada a composição
da Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação, a ser integrada pelos
vereadores Adeli Sell, Alceu Brasinha, Elias Vidal,
Nilo Santos, Paulinho Rubem Berta e Pedro Ruas; Foi aprovada a composição da
Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana, a ser
integrada pelos vereadores Engenheiro Comassetto, Luciano Marcantônio, Maria
Celeste, Mario Fraga, Nelcir Tessaro e Toni Proença. A seguir, foram apregoados
Termos de Indicação dos seguintes Líderes e Vice-Líderes das Bancadas deste
Legislativo, para o ano de dois mil e doze: vereador Reginaldo Pujol, Líder da
Bancada do DEM; vereadores João Antonio Dib e João Carlos Nedel,
respectivamente Líder e Vice-Líder da Bancada do PP; vereador Mario Manfro,
Líder da Bancada do PSDB; vereadores Tarciso Flecha Negra e Nelcir Tessaro,
respectivamente Líder e Vice-Líder da Bancada do PSD; vereador Toni Proença,
Líder da Bancada do PPL; vereadores Dr. Thiago Duarte, Mario Fraga e Luciano
Marcantônio, respectivamente Líder e Vice-Líderes da Bancada do PDT; vereadores
Aldacir José Oliboni e Mauro Pinheiro e vereadora Maria Celeste,
respectivamente Líder e Vice-Líderes da Bancada do PT; vereadores Idenir
Cecchim, Dr. Raul Torelly e Professor Garcia, respectivamente Líder e
Vice-Líderes da Bancada do PMDB; vereador Airto Ferronato, Líder da Bancada do
PSB; vereador Waldir Canal, Líder da Bancada do PRB; vereador Elias Vidal,
Líder da Bancada do PPS; vereadores DJ Cassiá e Alceu Brasinha, respectivamente
Líder e Vice-Líder da Bancada do PTB; e vereador Pedro Ruas e vereadora
Fernanda Melchionna, respectivamente Líder e Vice-Líder da Bancada do PSOL.
Após, foi apregoada a Emenda nº 01, de autoria do vereador Mauro Zacher, Líder
da Bancada do PDT, ao Projeto de Lei do Legislativo nº 071/09 (Processo nº
1799/09). Também, foi apregoado Requerimento de autoria do vereador Adeli Sell,
deferido pela senhora Presidenta, solicitando a retirada do Projeto de Lei do
Legislativo nº 071/09 (Processo nº 1799/09) da Ordem do Dia, nos termos do
artigo 81 da Lei Orgânica. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto
de Lei do Legislativo nº 128/11 (Processo nº 2950/11). Às dezessete horas e
quarenta e cinco minutos, constatada a inexistência de quórum deliberativo, em
verificação solicitada pelo vereador Nilo Santos, a senhora Presidenta declarou
encerrada a Ordem do Dia. Em PAUTA, Discussão Preliminar, estiveram: em 1ª
Sessão, os Projetos de Lei Complementar do Executivo nos 009, 010,
011 e 012 /11, o Projeto de Lei do Legislativo nº 176/11 e os Projetos de Lei
do Executivo nos 052, 054 e 050/11, este discutido pelo vereador
Toni Proença; em 2ª Sessão, os Projetos de Lei do Legislativo nos
050, 175, 190 e 200/11 e os Projetos de Resolução nos 045 e 046/11.
Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, pronunciaram-se os vereadores Nelcir Tessaro, Mario
Fraga e DJ Cássia. Durante a Sessão, os vereadores Sofia Cavedon, Airto
Ferronato, Tarciso Flecha Negra, Nilo Santos, DJ Cassiá, Elias Vidal, Maria
Celeste, Toni Proença, Bernardino Vendruscolo, João Antonio Dib, Pedro Ruas e
Adeli Sell manifestaram-se acerca de assuntos diversos. Às dezoito horas e seis
minutos, a senhora Presidenta declarou encerrados os trabalhos, convocando os
senhores vereadores para a Sessão Ordinária da próxima quarta-feira, à hora
regimental. Os trabalhos foram presididos pela vereadora Sofia Cavedon e pelos
vereadores DJ Cassiá e Paulinho Rubem Berta e secretariados pelo vereador
Paulinho Rubem Berta. Do que foi lavrada a presente Ata, que, após distribuída
e aprovada, será assinada pelo senhor 1º Secretário e pela senhora Presidenta.
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Obrigada, Ver. Paulinho Rubem Berta pela leitura das proposições apresentadas
à Mesa.
Quero registrar que a Verª Maria Celeste e o Ver. DJ Cassiá ainda estão
trabalhando na composição das Comissões.
Passamos à
O Sr. Roberto
Santos Silveiro, advogado, representando a Associação dos Adquirentes de Unidades
do Edifício Residencial e Comercial Horizons, está com a palavra, pelo tempo
regimental de 10 minutos, para tratar de assunto relativo ao Programa de Atividades da Associação.
O SR. ROBERTO SANTOS SILVEIRO: Exma Sra Presidente, Sras Vereadoras e
Srs. Vereadores, todos que nos acompanham pela TVCâmara, especialmente os
condôminos do Edifício Horizons, hoje é um dia histórico, Excelências;
um dia histórico na caminhada desses condôminos que vêm há mais de seis anos
lutando pela retomada de um empreendimento, situado nos altos da Av. Protásio
Alves, que foi abandonado pela sua construtora, o que causou um enorme
prejuízo, deixando 116 famílias desamparadas, com todas as angústias que são
inerentes ao fato de uma obra que envolve moradias residenciais ser simplesmente
abandonada, sem qualquer solução para a sua continuidade.
Desde então, esse
grupo se uniu em torno de uma associação; inclusive, hoje temos aqui a presença
do seu Presidente, o Sr. Jairo Schneider, assim como a de outros condôminos, em
busca de um sonho: a conclusão das obras das suas casas. Para isso, esses
condôminos destituíram a Incorporadora Ediba e tiveram a capacidade de se unir
em torno desse objetivo maior, o prosseguimento das obras; viabilizaram uma
solução para a dívida hipotecária; viabilizaram “n” soluções para colocá-los em
condições de retomar esse empreendimento. Nessa caminhada, que já é longa, de seis anos, se
depararam com uma dívida de IPTU deixada por todos esses anos pela construtora
Ediba. Então, uma vez que se depararam com tal dívida, buscaram no Poder
Executivo, através de um Requerimento formulado à Secretaria Municipal da
Fazenda, um benefício que já é previsto na legislação, benefício este previsto
desde 2003 num Projeto advindo aqui desta Casa. Nos reunimos com o Secretário
da Fazenda, Urbano Schmitt, com os técnicos da Fazenda, e nos foi dito e foi
respondido formalmente que esses condôminos preenchiam todos os requisitos
necessários para ter esse mesmo benefício que já existe desde a falência da
Encol – em virtude dessa Lei, que foi feita justamente buscando solucionar o
problema de todos os mutuários da Encol –, à exceção de um requisito, que não
foi atendido, e, nesses termos, o Requerimento foi indeferido. Nas palavras do
próprio Requerimento, infelizmente não foi deferido, em virtude da ausência de
um decreto formal de falência da incorporadora. E nos foi dito pelos técnicos
da Fazenda, na época: “Olha, o único caminho que vocês têm é o Poder
Legislativo. O pleito de vocês é justo, o pleito de vocês é equânime. O
prejuízo que vocês tiveram é exatamente o mesmo que esses outros condôminos já
tiveram no passado, mas há uma necessidade de adequação legislativa”.
A partir daí, construímos um processo, inicialmente
com o Ver. Pujol, que foi o autor da Lei, em 2003, que beneficiou todos os
condôminos mutuários da Encol, para que fizéssemos uma inclusão na Lei
Complementar nº 773, para garantir tratamento igualitário aos casos de falência
de incorporadora, aos casos de abandono da obra, como destituição de
incorporadora, conforme regra a Lei nº 4.591, de 1964, Lei de Incorporações
Imobiliárias.
A partir daí, o Projeto tramitou por diversas
Comissões desta Casa. Primeiro, pela Comissão de Constituição e Justiça, onde
recebeu um parecer brilhante do Ver. Luiz Braz, concordando em todos os termos
com o Projeto. Foi objeto também de Parecer Conjunto desta Casa, unânime,
favorável ao Projeto, de autoria do Ver. Nedel.
Em suma, este Projeto tem, na forma de ver da
Associação, três grandes méritos. O primeiro deles é o de viabilizar a
conclusão de uma obra que permite que 116 famílias tenham a sua moradia
concluída; e não só essas 116 famílias como também todos os demais que se
encontram em situação semelhante na cidade de Porto Alegre. Em segundo lugar, o
Projeto viabiliza que o Município volte a arrecadar, o que não vem arrecadando
durante todos esses seis anos de obra paralisada, porque existe uma dívida de
IPTU que jamais foi paga pela construtora, que não vem arcando com nenhum de
seus compromissos e há um interesse efetivo e há o compromisso desses
condôminos de pagar essa dívida, com o benefício que já existe e que se busca
que seja adequado também para o caso desses condôminos. Além disso, busca-se
também com isso que o Município passe a ter uma arrecadação, daqui para o futuro,
porque essas unidades serão concluídas e, a partir disso, os condôminos
passarão, normalmente, como de praxe, a arcar com essa dívida de IPTU,
arrecadando fundos para o Município.
Não por outro motivo nos reunimos, há cerca de duas
ou três semanas, com os técnicos da Secretaria da Fazenda, quando conversamos a
fundo sobre o Projeto, por iniciativa, inclusive, do Ver. João Dib, que aqui
está presente, e que, muito habilmente, tratou de convocar a Fazenda para que
participasse deste Projeto. A Fazenda, então, foi categórica ao afirmar que
está de acordo com o Projeto, que o Projeto é justo e que também atende aos
interesses do Poder Executivo.
Por fim, o Projeto também garante que não só essa
obra seja concluída, como também diversas outras obras, em Porto Alegre sejam
concluídas, de forma que, no caso desses esqueletos que estão espalhados na
Cidade, também se tenha mais uma ferramenta de combate a essas obras todas que
foram abandonadas, buscando, de alguma forma, minimizar os males dessas pessoas
que sofrem com todos esses prejuízos.
Eu gostaria ainda de agradecer e de cumprimentar
pessoas que foram fundamentais para que esse Projeto pudesse hoje ser colocado
em votação: a Vereadora Presidente Sofia Cavedon, que permitiu que uma comitiva
de condôminos interrompesse uma reunião de trabalho, há cerca de três semanas,
para expor toda a angústia e toda a vontade que esses condôminos têm de
alcançar êxito para realizar o seu sonho de concluir esse empreendimento e de
viabilizar uma solução para tudo isso; eu já citei o Ver. João Dib, que foi
fundamental em conciliar os interesses com o Governo e propor o Projeto de uma
forma que pudesse atender os interesses do Executivo; também o Ver. Pujol,
autor do Projeto, que soube conduzir, de forma brilhante, todo o andamento
desse pleito que atende aos interesses de uma comunidade de condôminos e, tenho
certeza, também atende aos interesses da Cidade de Porto Alegre; o Ver.
Todeschini que, desde o primeiro momento, se mostrou favorável ao Projeto; há
uma semana, ele me disse: “Olha, eu quero estar presente, faço questão de votar
com este Projeto, estou de acordo, o pleito é justo, vai beneficiar uma centena
de famílias e também vai beneficiar a cidade de Porto Alegre” . Eu, com
certeza, esqueço de vários Vereadores que contribuíram, de maneira decisiva,
como o Ver. Paulinho Rubem Berta, o Ver. Ferronato, que também se mostrou,
desde o primeiro momento, parceiro do Projeto.
Então, com todas essas considerações, a Associação
requer a aprovação do Projeto. É o que ela espera, Presidente Sofia Cavedon.
Muito obrigado. (Palmas.)
(Não revisado pelo orador.)
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Eu convido o
Roberto Santos Silveiro e o Jairo Schneider, que são respectivamente o advogado
e o Presidente da Associação dos Adquirentes de Unidades do Edifício
Residencial e Comercial Horizons, para comporem a Mesa conosco.
O Ver. Idenir
Cecchim está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O SR. IDENIR
CECCHIM: Srª Presidente, Sras Vereadoras e Srs. Vereadores, a Tribuna
Popular de hoje merece, como todas as Tribunas Populares, o maior respeito, até
porque as pessoas que estão aqui hoje são
vítimas, passaram de investidores a vítimas.
Nós temos que tratar
este assunto do Condomínio Horizons como mais uma daquelas obras que venderam
sonhos e que deixaram as pessoas com o bilhete vencido na mão, tendo que pagar
duas vezes pelo mesmo investimento. A poupança que fizeram não vale mais nada.
As pessoas investiram numa empresa, teoricamente grande, fizeram a sua parte,
cumpriram com o contrato e a construtora, como num passe de mágica, sumiu! Além
disso, por outra fatalidade, não houve a decretação de falência dessa mesma
empresa. Quem paga é quem está esperando o edifício ficar pronto e, para que
isso aconteça, a maioria que lá investiu, tem que recolher mais poupança –
poupança que já foi gasta!
Eu acho que nada mais
justo que a Câmara de Vereadores de Porto Alegre se sensibilize, porque nós
temos muitas situações iguais a dessa empresa; já tivemos a Encol; a Guerino,
que é do mesmo grupo, e outras. E aqueles que compraram, os condôminos dos
apartamentos ficaram com o mico na mão. Só que corajosos como eles são, estão
enfrentando essa dificuldade, estão se reunindo, e resolveram terminar o
edifício, com sacrifício, mas vão fazê-lo.
E nós, Ver. João
Antonio Dib, Líder do nosso Governo na Câmara, acho que temos que fazer a nossa
parte e a Prefeitura também! Certamente, aprovaremos este Projeto e não haverá
veto, porque é justo; ninguém está aqui pedindo favor, estão pedindo um
direito: que seja igual ao dos outros que também tiveram essa má sorte. Eu
tenho certeza que tanto a Câmara como a Prefeitura aprovarão isso, porque as
pessoas que compraram não têm culpa das
irresponsabilidades de quem prometeu e não cumpriu. Muito obrigado.
(Não revisado
pelo orador.)
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver.
Paulinho Rubem Berta está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O SR. PAULINHO RUBEM BERTA: Srª
Presidente, Srs. Vereadores e Sras
Vereadoras, saúdo todos que nos assistem nas galerias; saúdo o Dr. Roberto
Santos Silveiro e o Dr. Jairo, sejam bem-vindos nesta Casa. Quero ir por um
outro caminho, dando total razão ao pronunciamento do nosso querido Ver. Idenir
Cecchim. Também quero parabenizar o Ver. Reginaldo Pujol e o nosso Líder do Governo,
Ver. João Antonio Dib, mas parabenizar, principalmente, esses condôminos que
tiveram a coragem de não parar no meio do caminho e não deixaram o prédio
semiconstruído, como existem vários na cidade de Porto Alegre. Em alguns
lugares da cidade de Porto Alegre há esqueletos de prédios que não foram
terminados. A maior prova disso está em um prédio na Praça XV de Novembro, um
esqueleto que não serve a ninguém, tornando a Cidade mais feia, deixando-a mais
triste onde deveríamos ter um cartão postal da Cidade.
Há
Vereadores, nesta Casa, que participaram conosco de vistorias. Eu acho que
aquele prédio da Praça XV de Novembro deveria ser reformado e entregue, talvez,
à Brigada Militar para acomodar nossos PMs que, às vezes, não têm onde morar.
Quero me
referir aos condôminos que gastaram o seu dinheiro, os seus recursos, sonharam,
tiveram a capacidade de economizar para ter a sua casa, que é uma coisa que a
vida nos dá direito a ter, principalmente por nós lutarmos por ela. Quero dizer
que o PPS, na figura deste Vereador e na figura do Ver. Elias, irá, sim, votar
a favor da retomada a obra. Mas, com tristeza, dizer aos moradores que vão
pagar pela sua moradia pela segunda vez – pela segunda vez! –, que vão concluir
o que pagaram. Deveria existir, e nós vamos tentar providenciar, uma forma para
que essas empresas não deem calote, principalmente, na comunidade da Grande Porto Alegre e da cidade de Porto Alegre. Hoje, nós somos prejudicados, porque há vários conjuntos na Cidade,
prédios abandonados que estão sendo ocupados por marginais, pelo tráfico. Só a
Câmara de Vereadores, com esses Vereadores que estão aqui, tem consciência que
pode mudar isso. E nós temos esse poder! Para isso fomos eleitos, para isso nos
deram essa missão!
E vocês podem contar
que nós estaremos juntos, sim, nessa caminhada, aprovando na totalidade o
direito de os moradores terem a sua casa própria, porque pagaram por ela.
Ver. Pujol, eu quero
cumprimentá-lo pessoalmente pelo seu trabalho, pela “costura” que o senhor fez,
pelo seu desempenho e pela sua coragem de não deixar que 116 famílias pagassem
pela terceira ou quarta vez para terem suas moradias. O Ver. João Antonio Dib e
outros Vereadores que se reuniram fizeram isso. Parabéns a vocês pela luta que
têm feito para restituir o direito de cada um! Podem contar com a Bancada do
PPS, porque ela estará junto nessa caminhada, sem medir esforço algum para
fazer com que o morador tenha o seu direito respeitado. Parabéns! Muito
obrigado. (Palmas.)
(Não revisado pelo
orador.)
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. João
Antonio Dib está com a palavra, nos termos do art. 206 do Regimento.
O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Srª Presidente, Sras Vereadoras e Srs. Vereadores,
meus senhores e minhas senhoras, o Projeto do Ver. Reginaldo Pujol apenas faz
justiça, e a Prefeitura, com sensibilidade, aceitou e nós vamos aprovar por
unanimidade, sem nenhum problema. Saúde e PAZ! (Palmas.)
(Não revisado pelo
orador.)
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Nilo
Santos está com a palavra, nos termos do art. 206 do Regimento.
O SR. NILO SANTOS: Srª Presidente, quero
dizer também que a Bancada do Partido Trabalhista Brasileiro, composta pelos
Vereadores Elói Guimarães, DJ Cassiá, Brasinha e este Vereador, é solidária ao
Projeto do Ver. Reginaldo Pujol, até porque o temos em alta conta. Então, somos
solidários e somos parceiros também. (Palmas.)
(Não revisado pelo
orador.)
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Airto
Ferronato está com a palavra, nos termos do art. 206 do Regimento.
O SR. AIRTO FERRONATO: Minha cara
Presidente, também quero ratificar aquilo que aqui foi dito, e a minha Bancada,
PSB, vai votar favorável. Um abraço a vocês e parabéns pela luta! (Palmas.)
(Não revisado pelo
orador.)
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Nelcir
Tessaro está com a palavra, nos termos do art. 206 do Regimento.
O SR. NELCIR TESSARO: Nós também queremos
cumprimentar e dizer que o PSD, em nome dos Vereadores Bernardino Vendruscolo e
Ver. Tarciso Flecha Negra, é favorável à aprovação do Projeto do Ver.
Reginaldo Pujol. A nossa Bancada acha que, como estava falando com o Ver.
Bernardino há pouco, deveríamos ter uma legislação que determinasse que todos
os prédios abandonados por cinco anos deveriam ser desapropriados, e que uma
construtora, abalizada pela Caixa Econômica Federal, retomasse as obras,
evitando assim os prejuízos como o que houve com o Chocolatão, com os prédios
da Encol próximos ao shopping
Iguatemi, que estão envergonhando a Cidade.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Professor Garcia está com a palavra, nos
termos do art. 206 do Regimento.
O SR.
PROFESSOR GARCIA: Prezada Presidenta, o nosso Líder já falou em tempo
de Liderança, mas também quero parabenizá-los. Falamos em nome do PMDB, dos
Vereadores Idenir Cecchim, Sebastião Melo, Haroldo de Souza e Dr. Raul. Quero
comentar, Srª Presidente, que esta situação este Vereador viveu durante 23 anos
da sua vida, de 1979 a 2001. Na época, compramos um terreno financiado pela
Caixa Econômica Estadual, através do IPE; a construtora faliu e, depois,
perdemos o cheque especial e o cartão de crédito! Não podia comprar um imóvel
em Porto Alegre. Em 2001, para encerrar e ter novamente os meus direitos,
devolvemos em dação o terreno, e demos cinco mil reais para o lindeiro. Então, quem
sofreu e sabe o que são 23 anos de vida para ter moradia, só tem que
parabenizá-los. Continuem com essa luta.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Carlos Todeschini está com a palavra, nos
termos do art. 206 do Regimento.
O SR. CARLOS
TODESCHINI: Srª Presidente, Verª Sofia Cavedon; Sr. Jairo Schneider; Sr. Roberto
Silveiro, advogado, falo em nome da nossa Bancada, dos nossos queridos
Vereadores Adeli Sell, Carlos Comassetto, Mauro Pinheiro, Oliboni, e Verª Maria
Celeste, para dizer que a nossa Bancada também está solidária. Há um
entendimento muito importante aqui, porque houve uma costura com o Executivo,
com a Liderança do Governo, com o autor do Projeto, Ver. Reginaldo Pujol, e que
faz o resgate de uma possibilidade. Ninguém está ganhando nada com a situação
atual e se propõe que se resgate a conclusão das obras para que todos saiam
ganhando: vocês, com a obra concluída e o bem adquirido, consolidado, e a
Municipalidade, sim, podendo receber as contribuições de forma regular. Isso
sem o prejuízo de levar a cabo todas as ações que couberem a essa empresa que
fez um ato criminoso contra vocês, consumidores. Um grande abraço e parabéns
pela articulação.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Mario Fraga está com a palavra, nos termos
do art. 206 do Regimento.
O SR. MARIO
FRAGA: Nós, do PDT, deste Vereador e dos Vereadores Dr. Thiago, Luciano
Marcantônio e Mauro Zacher, também viemos dar o apoio, dar os parabéns ao Ver.
Reginaldo Pujol, mas também viemos falar da sensibilidade que teve o Prefeito
Fortunati em aceitar essas reivindicações de vocês; aliás, reivindicações muito
justas. Desejo boa sorte para vocês.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra, nos
termos do art. 206 do Regimento.
O SR.
REGINALDO PUJOL: Eu gostaria de não só cumprimentar o Dr. Roberto
Santos Silveiro, que foi o ocupante da Tribuna Popular em nome da Associação,
como também o Jairo Schneider, que é Presidente da Associação dos Adquirentes
de Unidades do Edifício Residencial e Comercial Horizons. Acho que, depois do
que foi dito pelos Vereadores, quase nada pode ser acrescentado. Eu até me
limitaria a acrescentar uma única coisa: eu recebi um apoio muito forte da
Diretoria Legislativa, que soube fazer uma redação segura, correta, concisa,
que resolve a situação sem criar problema de juridicidade. De outro lado – já
foi salientado aqui pelo Ver. Mario Fraga, mas quero assinalar –, eu, que com
frequência reclamo da rudeza da Secretaria Municipal da Fazenda, preciso
proclamar que, instada pelo Ver. João Antônio Dib, a Secretaria da Fazenda foi
exemplar no exame da proposta, na sua aprovação, estimulando-nos a continuar na
mesma.
Por isso, Presidente, ao concluir – estou buscando
ser objetivo –, eu queria deixar desde já, na Mesa, um Requerimento que tem a
subscrição da quase totalidade das Lideranças da Casa. Pelo menos, todos os que
ouvi se manifestaram favoráveis a que, na Ordem do Dia de hoje, após as votações
obrigatórias dos dois Vetos que serão examinados, seja priorizado este Projeto,
até numa homenagem aos presentes no dia de hoje, e que nós possamos consagrar o
que o Ver. Dib proclamou como sendo a unanimidade da Casa, em tempo hábil, na
matéria a ser encaminhada ao Prefeito Municipal para ser sancionada ainda este
ano e passar, logo no exercício vindouro, a produzir os seus legais efeitos.
Muito obrigado a senhora; meus cumprimentos à
Associação pela luta firme, segura, bem orientada, democrática e disciplinada
que realizaram. Unidos venceremos!
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Tendo se manifestado as Bancadas, nós vamos encerrar esta Tribuna Popular com o
compromisso de todos votarmos com prioridade logo que entrarmos na Ordem do
Dia. Nós já construímos – agradeço ao Ver. Elói e ao Ver. Elias Vidal – que não
realizaremos o período de Grande Expediente hoje de tarde, para priorizar as
votações. Isso já nos acelera bastante. Muito obrigada, e coloco a palavra à
disposição para as despedidas.
O SR. JAIRO
SCHNEIDER: Boa-tarde a todos. Eu gostaria de agradecer em nome dos associados do
nosso condomínio a todos os Vereadores que ajudaram para este final feliz.
Agradeço imensamente e desejo uma boa-tarde a todos. Obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR. JOÃO
ANTONIO DIB (Requerimento): Requeiro ao Colegas que aceitem que entremos
imediatamente na Ordem do Dia. Votamos os Vetos, a Emenda que necessita de
renovação de votação e, em seguida, o Projeto de Emenda à Lei Orgânica do
Município, e após, já que foi amplamente discutido, o Projeto de Lei do Ver.
Reginaldo Pujol, já declarado por todos os Líderes que será aprovado. Espero
ter sido entendido pelos meus Colegas.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em votação o Requerimento de autoria do Ver. João
Antonio Dib, que solicita entrada imediata na Ordem do Dia. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon – às 14h50min): Havendo quórum, passamos à
Senhores e senhoras, enquanto ainda não há acordo com relação à composição das Comissões e ainda há pequenos detalhes para acertar, nós vamos aos Projetos.
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC. Nº 0429/10 – VETO
PARCIAL ao PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 007/10, de autoria do Ver. Aldacir José
Oliboni, que institui a obrigatoriedade de o Poder Público Municipal
disponibilizar, em seus veículos de comunicação, informações sobre pessoas
desaparecidas.
Parecer:
- da CCJ. Relator Ver. Mauro Zacher: pela manutenção
do Veto Parcial.
Observações:
- para aprovação, voto
favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA – art. 77, § 4º, da LOM;
- votação nominal nos
termos do art. 174, II, do Regimento da CMPA.
Na apreciação do Veto, vota-se o Projeto:
SIM
– aprova o Projeto,
rejeita o Veto;
NÃO
– rejeita o Projeto,
aceita o Veto.
- Trigésimo dia: 07-12-11
(quarta-feira).
A
SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em discussão o PLL nº 007/10, com Veto Parcial.
(Pausa.) Não há quem queira discutir. (Pausa.) Em votação nominal o PLL nº
007/10, com Veto Parcial. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) REJEITADO o Projeto por 31 votos NÃO. Mantido
o Veto Parcial.
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC. Nº 3043/11 – VETO
PARCIAL ao PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 031/11, que dispõe sobre as Diretrizes
Orçamentárias para 2012.
Parecer:
- da CEFOR. Relator Ver. João Carlos Nedel: pela
manutenção do Veto Parcial às Emendas nos 06, 10 e 12.
Observações:
- para aprovação, voto
favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA – art. 77, § 4º, da LOM;
- votação nominal nos
termos do art. 174, II, do Regimento da CMPA.
Na apreciação do Veto, vota-se o Projeto:
SIM
– aprova o Projeto,
rejeita o Veto;
NÃO – rejeita o Projeto, aceita o Veto.
- Trigésimo dia: 07-12-11 (quarta-feira).
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em discussão o PLE nº
031/11, com Veto Parcial. (Pausa.) Não há quem queira discutir. (Pausa.) Em
votação nominal o PLE nº 031/11, com Veto Parcial. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) REJEITADO o Projeto por 08 votos SIM e 24 votos NÃO. Mantido o Veto Parcial.
Apregoo Emenda nº 02 ao PLE nº 038/11, de autoria
do Ver. Bernardino Vendruscolo (Lê.): “Fica suprimindo o inc. II do caput do art. 2º do PLE nº 038/11”.
Apregoo Requerimento, de autoria do Ver. Bernardino Vendruscolo, solicitando dispensa do envio
da Emenda nº 02, ao PLE nº 038/11, à apreciação das
Comissões, para Parecer. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam
permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
Apregoo a
Emenda nº 03 ao PLE nº 038/11, proposta pelas Vereadoras Sofia Cavedon e
Fernanda Melchionna (Lê.): “Acrescente-se, ao PLE 038/11, novo artigo, onde
couber, com a redação que segue: Art. ... – Fica proibido o estacionamento de
veículos no Largo Glênio Peres”.
Apregoo
Requerimento, de autoria da Verª Sofia Cavedon, solicitando dispensa do envio
da Emenda nº 03, ao PLL nº 038/11, à apreciação das Comissões, para Parecer. Em
votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADO.
Apregoo a
Emenda nº 01 ao PLL nº 022/10, proposta pelo Ver. Waldir Canal (Lê.): “Fica
acrescentado novo artigo, onde couber, ao PLL nº 022/10, com a seguinte
redação: Art. ... Ficam excluídos da Lei os Templos Religiosos de qualquer
crença”.
Apregoo
Requerimento, de autoria do Ver. Waldir Canal, solicitando dispensa do envio da
Emenda nº 01, ao PLL nº 022/10, à apreciação das Comissões, para Parecer. Em
votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 3387/11 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO LEGISLATIVO Nº 022/11, de autoria do
Ver. Reginaldo Pujol, que
altera o caput do § 16 do art. 5º da Lei Complementar nº 7, de 7 de
dezembro de 1973 – que institui e disciplina os tributos de competência do
Município –, dispondo sobre o lançamento com benefício de alíquota predial de
terreno cuja edificação não seja concluída em virtude de destituição do
empreendedor por abandono de obra.
Parecer:
-
da CCJ. Relator Ver. Luiz Braz: pela inexistência de óbice de natureza
jurídica para a tramitação do Projeto.
Parecer
Conjunto:
-
da CEFOR, CUTHAB e CEDECONDH. Relator-Geral Ver. João Carlos Nedel: pela
aprovação do Projeto.
Observações:
-
para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art.
82,
§
1º, I, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia
em 07-12-11.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em discussão o PLCL
nº 022/11. (Pausa.) O Ver. João Antonio Dib está com a palavra para discutir o
PLCL nº 022/11.
O SR. JOÃO
ANTONIO DIB: Srª
Presidente, Sras Vereadoras, Srs. Vereadores,
meus senhores e minha senhoras, as Lideranças já se manifestaram
favoravelmente. Eu acho que não há o que discutir, é apenas votar e aprovar por
unanimidade. Saúde e PAZ!
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Mauro Pinheiro está com a palavra para
discutir o PLCL nº 022/11.
O SR. MAURO
PINHEIRO: Srª Presidente, Sras Vereadoras,
Srs. Vereadores, público que nos assiste das galerias, nós, do Partido dos
Trabalhadores, a nossa Bancada, Ver. João Antonio Dib, temos assistido a todos
os debates, votaremos favoravelmente e não vamos ficar discutindo a matéria.
Podem contar com o voto da Bancada do PT. Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em discussão
o PLCL nº 022/11. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) O
Ver. Airto Ferronato está com a palavra para encaminhar a votação do PLCL nº
022/11.
O SR. AIRTO FERRONATO: Srª Presidente, Sras Vereadoras, Srs. Vereadores, eu
acho que a matéria tem bastante mérito, e eu quero, em pouquíssimas palavras,
dizer, como já disse, que sou favorável ao Projeto. E acho que o Executivo
Municipal de Porto Alegre, no caso o Prefeito Municipal e sua equipe, precisam
dar uma atenção especialíssima a essas incorporadoras e construtoras de
imóveis. Elas chegam aqui, solicitam licenças para diversas obras, começam
diversas obras e prédios na Cidade, e depois muitas delas não concluem, por
problemas efetivos, até de falência dessas empresas, mas muitas delas, também
por excesso de obras licenciadas, levam muito tempo para concluir aqueles
projetos que iniciaram. Por isso, é preciso Porto Alegre dar uma atenção
especial a esse tipo de situação. A empresa, a construtora, a partir do momento
que teve lá a autorização para o início da obra, ela tem que ter, sim, uma
celeridade no seu processo. Eu, particularmente, recebi de vocês, mas tenho
recebido informações de muita gente, pessoas de Porto Alegre, que compraram,
que participaram lá das suas aquisições, estão pagando as suas prestações para
empresas que, por exemplo, se comprometeram a concluir a obra agora e só vão
concluir daqui a 7, 8, 10 ou 12 meses. Por isso, seria bom atenção especial por
nossa parte, por parte da Prefeitura Municipal. No mais, repito, quero saudar a
todos e dizer que vamos votar favoravelmente. (Palmas.)
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Reginaldo
Pujol, o PLCL nº 022/11. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 27 votos SIM.
Parabéns ao Condomínio pela articulação, que sirva
de exemplo para esta Cidade, para tantos cidadãos que estão lesados em sua luta
por moradia.
RENOVAÇÃO DE VOTAÇÃO
(encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
Emenda nº 32 ao PROC. Nº 3490/11 – PROJETO DE
LEI DO EXECUTIVO Nº 040/11, que estima
a receita e fixa a despesa do Município de Porto Alegre para o exercício
econômico-financeiro de 2012.
Observações:
- renovação de votação nos
termos do art. 196 do Regimento da CMPA;
- para aprovação, maioria
simples de votos, presente a maioria absoluta dos Vereadores – art. 53,
“caput”, c/c art. 82, “caput”, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia
em 12-12-11.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em votação a Emenda nº 32 ao PLE nº 040/11.
(Pausa.) O Ver. Professor Garcia está com a palavra para encaminhar a votação
da Emenda nº 32 ao PLE nº 040/11.
O SR.
PROFESSOR GARCIA: Srª Presidenta, Sras Vereadoras,
Srs. Vereadores e público que nos assiste, na última Sessão, quando votamos o
Orçamento, esta Emenda teve a votação de 14 contra e 12 a favor, e nós pedimos
a renovação.
Primeiro, quero agradecer pela oportunidade da
renovação. Hoje, venho mostrar aos colegas a importância desse valor. Embora
ele pareça pequeno dentro de um Orçamento de R$ 4 bilhões 684 milhões,
postula-se R$ 50 mil. Mas eu volto a dizer, o Grupo Andanças já tem uma longa
jornada na cidade de Porto Alegre, foi convidado, inclusive, para participar,
na última Copa do Mundo, para fazer a exposição. Conversamos com diversos
Vereadores e, aos poucos, eles estão entendendo a importância desta Emenda para
Porto Alegre. Primeiro, a visão do folclore não é só o Grupo Andanças, o
próprio Clóvis, que está aqui conosco, falou que são outros grupos liderados
que fazem parte e citou, inclusive, vários.
Volto a pedir que os Srs. Vereadores votem a favor
da Emenda, para que possamos buscar o valor de R$ 50 mil. Sabemos, depois, por
parte do Executivo, como é o processo, mas, se for aprovada aqui, já nos
comprometemos com o Clóvis, como somos da base do Governo, de irmos até o
Secretário Municipal da Fazenda e até o Secretário Municipal da Cultura para
liberação dessa verba. Muito obrigado pela atenção dos Vereadores.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Luiz Braz está com a palavra para encaminhar
a votação da Emenda nº 32 ao PLE nº 040/11.
O SR. LUIZ
BRAZ: Srª Presidente, Srs. Vereadores e Sras Vereadoras,
senhoras e senhores, quando da votação das Emendas do Orçamento, tínhamos
anunciado, Ver. Ferronato, que votaríamos contra todas as emendas de Vereadores
e a favor das emendas populares. Expliquei os motivos, na época, do por que
estava procedendo assim, até porque não acredito, Ver. Professor Garcia – já
aconteceu comigo – que a aprovação de emendas aqui propondo valores dentro do
Orçamento possa realmente garantir que o Governo fará o repasse desses
recursos.
Já tivemos aqui, em várias oportunidades, a
aprovação de emendas endereçando valores para entidades que estavam precisando
da ajuda do Governo, no entanto, não pode ser cumprido o que foi aprovado aqui
na Câmara de Vereadores.
Em todo caso, quando estávamos no final da votação
das emendas, eu fiz uma alteração nos encaminhamentos que vinha fazendo. Na
ocasião, eu disse que, com relação à Emenda do Ver. Reginaldo Pujol, que criava
uma rubrica para trazer um atendimento a crianças na Restinga, faríamos uma
modificação no nosso voto, votando favoravelmente. Quando encaminhei a Emenda
do folclore, também reconheci a importância, mas eu imaginava que essa Emenda,
Ver. Ferronato, tivesse os votos necessários para ser aprovada e que não
precisaríamos mudar o encaminhamento que tínhamos feito para que a Emenda do
folclore pudesse receber o aporte de R$ 50 mil, muito embora isso não seja
garantido. Eu sei que tem um pessoal do folclore aqui, e não é nada garantido,
porque, afinal de contas, o Governo pode, simplesmente, não repassar valores.
Já aconteceu muitas vezes. Mas eu vou votar favoravelmente a essa Emenda do
folclore; acho que ela é muito justa, e daqui a pouquinho vai ajudar algumas
pessoas que estão extremamente interessadas em fazer com que o folclore da
nossa região possa ser enriquecido com uma discussão que será refeita, trazendo
também a cultura de outros povos.
Então, eu vou mudar o meu voto com relação a esta
Emenda do folclore. Vou votar favoravelmente, e sei que com essa mudança de
voto nós vamos ter uma boa possibilidade de aprovarmos esta Emenda. Mas eu continuo
tendo as minhas dúvidas se, realmente, esses recursos vão ser repassados. Aí é
um trabalho que vão ter tanto o Ver. Garcia como o Ver. Ferronato,
principalmente o Ver. Garcia que é da base do Governo. Eu acredito que vai ter
que trabalhar dobrado para fazer com que esses recursos possam sair do caixa do
Governo e ir para o grupo que está querendo fazer com que o folclore da nossa
região possa ser enriquecido. Eu anuncio a minha mudança nos encaminhamentos
que fazia durante o processo de votação das Emendas do Orçamento, e vou votar
favoravelmente a esta Emenda.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Airto Ferronato está com a palavra para
encaminhar a votação da Emenda nº 32 ao PLE nº 040/11.
O SR. AIRTO
FERRONATO: Srª Presidente, Srs. Vereadores, Sras Vereadoras,
eu me inscrevo aqui após a exposição do Ver. Braz, que é bastante procedente,
até porque a Lei de Orçamento autoriza gastos. Ela não é uma lei impositiva que
diz: tem que gastar. A Lei de Orçamento autoriza gastos, no caso, para o
festival de folclore. E está correta a colocação de que depois temos a segunda
etapa, que é a etapa de liberação dos recursos por parte da Prefeitura
Municipal.
A Emenda foi subscrita, assinada pelo Ver.
Professor Garcia e por mim. Agora, na verdade, ela é uma decorrência – eu
repito – de uma discussão bastante ampla que tivemos na Comissão da Copa,
quando lá esteve o pessoal que coordena e organiza o Festival Internacional de
Folclore. E a ideia da Emenda, repito, é fazermos um belo Festival
Internacional de Folclore em Porto Alegre, em 2012, para que, em 2014, tenhamos
um grande, um ainda maior Festival Internacional de Folclore em Porto Alegre,
em que se convidariam, dentre outros, aqueles países classificados para estar
no Brasil disputando a Copa de 2014. É uma Emenda importante para a
coordenação, para o grupo que comanda esse Festival Internacional em Porto
Alegre, mas é uma Emenda que traz, sim, grandes e belas perspectivas para 2014.
Portanto, estamos trazendo um abraço e registrando, com satisfação, a reversão
de alguns votos, pois, semana passada, perdemos por apenas dois; desta vez, se
Deus quiser, reverteremos essa situação. Um abraço a todos e obrigado.
(Palmas.)
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em votação nominal a Emenda nº 32 ao PLE nº 040/11.
(Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADA
por 24 votos SIM e 02 votos NÃO.
Senhores, havia uma Subemenda à Emenda nº 32 ao PLE
nº 040/11 que apenas fazia reparos técnicos, então a consideramos aprovada
também.
Como nós, na segunda-feira passada, votamos apenas
o Orçamento e ainda temos uma priorização, cuja ordem não está exatamente
discutida com todos, solicito que os Líderes se aproximem da Mesa para
definirmos a ordem dos trabalhos. (Pausa.)
Foi determinada a seguinte priorização de votação,
nos termos da reunião da Mesa com as Lideranças neste momento: primeiro,
acordamos um bloco de 11 Projetos e depois nos reuniremos novamente.
VOTAÇÃO NOMINAL
(encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
2º TURNO
PROC.
Nº 0334/11 – PROJETO DE EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 001/11, de autoria do
Ver. João Antonio Dib e outros, que altera o caput do art. 51 da Lei
Orgânica do Município de Porto Alegre – LOMPA –, alterando o período anual de
reuniões da Câmara Municipal.
Pareceres:
- da CCJ. Relator Ver. Waldir
Canal: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação
do Projeto;
- da CEFOR. Relator Ver. Mauro
Pinheiro: pela rejeição do Projeto;
- da CUTHAB. Relator Ver. Alceu
Brasinha: pela aprovação do Projeto;
- da CECE. Relator Ver. Haroldo
de Souza: pela aprovação do Projeto;
- da CEDECONDH. Relator Ver. Sebastião
Melo: pela aprovação do Projeto;
- da COSMAM. Relator Ver. Dr.
Thiago Duarte: pela aprovação do Projeto.
Observações:
- para aprovação, voto
favorável de dois terços dos membros da CMPA, em ambos os turnos – art. 130 do
Regimento da CMPA;
- votação nominal nos
termos do art. 174, II, do Regimento da CMPA.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em votação nominal o PELO nº 001/11. (Pausa.) Não
há quem queira encaminhar. (Após a apuração
nominal.) APROVADO por 27 votos SIM e 03 ABSTENÇÕES.
Pois não, Ver. Adeli
Sell.
O SR. ADELI SELL: Eu voto “sim”.
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Adeli
vota “sim”. Como não é possível incluir no painel, fica registrado em ata.
Portanto, o PELO nº
001/11 está APROVADO por 27 votos SIM e 03 ABSTENÇÕES.
Parabéns, Ver. Dib,
que lutou muitos anos para isso.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 2427/11 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 099/11, de autoria do
Ver. Mauro Pinheiro, que
inclui a efeméride Dia do Feirante no
Anexo à Lei nº 10.904, de 31 de maio de 2010 – que institui o Calendário de
Datas Comemorativas e de Conscientização do Município de Porto Alegre e
organiza e revoga legislação sobre o tema –, e alterações posteriores, no dia
25 de agosto.
Pareceres:
-
da CCJ. Relator Ver. Adeli Sell: pela inexistência de óbice de natureza
jurídica para a tramitação do Projeto;
-
da CECE. Relator Ver. Haroldo de Souza: pela aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia
em 23-11-11.
A
SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em discussão o PLL nº 099/11. (Pausa.) Não há quem
queira discutir. Em votação o PLL nº 099/11. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o
aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC.
Nº 2566/10 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 113/10, de autoria do
Ver. Idenir Cecchim, que dispõe sobre a priorização de áreas centrais do
Município de Porto Alegre em estudos para a implementação de estacionamentos
subterrâneos em praças e logradouros.
Pareceres:
-
da CCJ. Relator Ver. Waldir Canal: pela inexistência de óbice de
natureza jurídica para a tramitação do Projeto;
-
da CEFOR. Relator Ver. João Carlos Nedel: pela aprovação do Projeto;
-
da CUTHAB. Relator Ver. Paulinho Rubem Berta: pela aprovação do Projeto;
-
da COSMAM. Relator Ver. Beto Moesch: pela aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia
em 26-09-11.
A
SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em discussão o PLL nº 113/10. (Pausa.) Não há quem
queira discutir. Em votação o PLL nº 113/10. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o
aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 4235/09 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 204/09, de autoria da
Verª Maria Celeste, que reserva às pessoas provenientes de abrigos, albergues
ou casas de acolhida do Município de Porto Alegre e inseridas em programas de
assistência social unidades habitacionais populares dos programas implantados
pelo Executivo Municipal.
Pareceres:
-
da CCJ. Relator Ver. Pedro Ruas: pela inexistência de óbice de natureza
jurídica para a tramitação do Projeto;
-
da CUTHAB. Relator Ver. Engenheiro Comassetto: pela aprovação do
Projeto;
-
da CEDECONDH. Relator Ver. DJ Cassiá: pela aprovação do Projeto.
Observações:
- incluído na Ordem do Dia
em 07-02-11;
- adiada a discussão por
três Sessões.
A
SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em discussão o PLL nº 204/09. (Pausa.)
Solicito que o Ver. DJ Cassiá
assuma a presidência dos trabalhos para que eu possa discutir este tema.
(O Ver. DJ Cassiá assume a presidência dos
trabalhos.)
O SR.
PRESIDENTE (DJ Cassiá): A Verª Sofia Cavedon está com a palavra para
discutir o PLL nº 204/09.
A SRA. SOFIA
CAVEDON: Senhores e senhoras, quero dar um depoimento que eu acho que talvez
ajude a entendermos o sentido do Projeto de Lei que a Verª Maria Celeste
propôs, que é um sentido muito, muito significativo. Eu acompanho, como alguns
Vereadores aqui, a Casa Amarela da Araucária. É uma casa de acolhimento, um lar
que acolhe meninos, Ver. Haroldo, saídos da rua, egressos da rua, que perderam
vínculos com suas famílias, que sobreviveram na rua e foram acolhidos no
abrigo. Esta casa fechou dez anos de existência. Nós temos jovens que,
inclusive, já fizeram estágio aqui, na Câmara de Vereadores, que passaram a
morar na Casa Amarela há dez anos. Jovens, Ver. Braz, que têm hoje 18 anos, que
encontraram uma alternativa de vida, que já estão namorando, mas que não
tiveram família, se criaram em abrigos e não têm renda para comprar moradia.
Aos 18 anos, Ver. Todeschini, acabou a política de assistência social para a
juventude; eles passam a adultos, e não há mais alternativa para esses jovens.
Eu poderia citar – muito mais do que eu, a Verª Celeste – muitas situações que
hoje encontram caminhos, constroem projetos alternativos de vida a partir da
assistência social, mas, se não houver uma política de moradia, nós não faremos
a emancipação, a independização, a autonomia para sair da proteção dos abrigos,
da proteção do Estado. Nós fazemos o processo de qualificação, mas para onde
eles vão? Onde vão constituir uma vida nova?
Então, eu considero que esta é uma política
estratégica para a vulnerabilidade social da cidade de Porto Alegre. A quota
pode ser pequena, mas ela é extremamente necessária. Penso na nossa juventude.
A Prefeitura de Porto Alegre tem uma série de casas-lares, esses jovens ficam
adultos, são jovens que foram tardiamente para a escola, na sua maioria, com
12, com 14 anos, portanto, ficam adultos rapidamente nos abrigos residenciais,
nas casas-lares. E, para sua independência e autonomia, nós precisamos da
moradia. Eu considero um Projeto extremamente meritório, com o qual esta Casa completa
o circuito da proteção social. Mas, mais do que isso, viabiliza a saída de
jovens e famílias da proteção total do Estado para irem em direção a sua
autonomia, a sua independência. E nós sabemos quão poucas vagas temos para essa
população. Uma vez que nós construirmos autonomia e independência, nós
poderemos ocupar essas vagas com novos jovens e com novas famílias.
Este Projeto me parece muito apropriado, Verª
Celeste, era uma lacuna que existia, extremamente necessário era que fosse
suprida e dela depende o sucesso do investimento em assistência social.
Agradeço a atenção e espero que nós aprovemos o Projeto.
(Não revisado pela oradora.)
(A Verª Sofia Cavedon reassume a presidência dos
trabalhos.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Nilo Santos está com a palavra para discutir
o PLL nº 204/09.
O SR. NILO
SANTOS: Srª Presidente, Srs. Vereadores, Sras Vereadoras,
senhores e senhoras; Verª Maria Celeste, eu quero dizer que, na realidade, o
seu Projeto já está contemplado quando a Prefeitura reserva 3% das vagas das
habitações populares exatamente para as pessoas provenientes de abrigos,
albergues ou casas de acolhimento do Município de Porto Alegre. A dificuldade
de nós ampliarmos para 5%, Ver. Tarciso, é pela quantidade de pessoas que hoje moram
em áreas de risco; nós necessitamos dessas habitações para poder retirá-las
desses locais. A Prefeitura Municipal hoje já trabalha com 3%. Se ampliarmos
para 5%, vai causar um grande prejuízo para aquelas pessoas que hoje moram nas
áreas de risco.
É por esse motivo que a nossa Bancada vai votar
contra o Projeto, mesmo ele sendo meritório. Cumprimentamos a Verª Maria
Celeste pela iniciativa, mas essa população já está contemplada com 3% das
habitações populares, sem a necessidade, no nosso entendimento, de ampliarmos
para 5%. Não há demanda para isso, porque as pessoas que usam a rua como
habitação precisam, num primeiro momento, de uma internação, ainda que seja
compulsória. A maioria delas, pelo fato de serem drogaditas, precisam muito
mais de um atendimento médico do que de uma habitação popular. Para as pessoas
que moram debaixo de viadutos, receber uma habitação popular sem ter um
tratamento é entregar a casa hoje e, amanhã, elas já estarão negociando o
imóvel por centavos, por um dinheiro muito pequeno, exatamente para continuar
consumindo drogas.
É necessário para as pessoas que hoje estão nessas
condições que a Prefeitura invista pesado em tratamento completo para que elas
se recuperem, isso antes de pensar na habitação. Que essas pessoas permaneçam
nos albergues, nos abrigos, até que consigam se recuperar. Obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. João Antonio Dib está com a palavra para
discutir o PLL nº 204/09.
O SR. JOÃO
ANTONIO DIB: Srª Presidente, Srs. Vereadores e Sras Vereadoras, a
orientação do Governo é que se vote contrariamente ao Projeto, até porque a
própria Procuradoria da Casa diz que viola o princípio de isonomia
constitucional; a Constituição diz que é 3%. Há mérito no Projeto da Verª Maria
Celeste, há preocupação, mas a orientação do Governo é que se vote
contrariamente. Saúde e PAZ!
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Beto Moesch está com a palavra para discutir
o PLL nº 204/09.
O SR. BETO
MOESCH: Srª Presidente, Sras Vereadoras e
Srs. Vereadores, venho à tribuna porque entendo que este tema é dos mais
importantes a serem pautados nesta Casa. Entendo que a habitação popular nunca
foi algo muito bem equacionado na cidade de Porto Alegre, com períodos de avanços,
outros de recuos e até mesmo de estagnação.
A Verª Maria Celeste propõe uma cota para as
pessoas que moram na rua ou que são mais desassistidas.
O que eu queria pautar é o seguinte: primeiro, não
adianta estipularmos cotas se não tivermos uma política habitacional. Então,
como está hoje, Ver. Thiago Duarte, a política habitacional do Município? Como
ela está? Ela está ocorrendo para as pessoas mais carentes? Segundo: são
justamente essas pessoas mais carentes, Ver. Oliboni, que têm acesso às habitações?
Então, qual é quantidade de casas e quem está ocupando ou tem direito ao acesso
a essas casas?
Eu não tenho a resposta, porque não tenho discutido
muito este assunto, mas é algo que a Casa deveria pautar. Quantas casas, por
exemplo, foram feitas neste ano? Quantas estão para serem feitas no ano que
vem? Mais: estão respeitando a vocação daquele local? Há denúncias – e não são denúncias em termos de ilegalidade, porque a Lei permite –
de que muitas casas estão sendo feitas na zona periférica, na zona rural de
Porto Alegre, o que não é bom nem para quem vai morar nem para aquela zona, que
deveria ser garantida como rural e não como habitacional, por exemplo.
Mas, Ver. Nilo
Santos, V. Exª colocou algo importante. Nós aprovamos nesta Casa uma Emenda de minha
autoria que prioriza a habitação para pessoas que moram em área de risco; o
percentual pode ser de 30%, 50% ou mais, porque é prioridade. E eu gostaria de
saber se isso está sendo atendido ou não, porque está no Plano Plurianual essa
priorização. Então, isso é fundamental.
É importante, sim, a
Verª Maria Celeste propor um Projeto dessa natureza, porque falta um debate
fundamental: como está a política habitacional no Município de Porto Alegre?
Como está a quantidade e localização dessas áreas? Está havendo respeito às
Áreas de Preservação Permanente? Está havendo respeito à Lei Federal da Mata
Atlântica? Porque a população está impressionada com o desmatamento na Zona Sul
de Porto Alegre. É algo, Ver. Dr. Thiago Duarte, que nós temos que pautar agora.
Será que algumas não são do Projeto Minha Casa, Minha Vida?
Enfim, nós temos,
sim, que fazer cumprir o que já está no Plano Plurianual e que contempla em
parte a proposta da Verª Maria Celeste, que é priorizar o acesso às casas para
pessoas de baixa renda que moram em áreas de risco, tendo como complemento as
pessoas que moram nas ruas e que são atendidas pela FASC. E a Própria FASC
poderá encaminhar devidamente ao DEMHAB. Muito obrigado.
(Não revisado pelo
orador.)
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver.
Engenheiro Comassetto está com a palavra para discutir o PLL nº 204/09.
O SR. ENGENHEIRO COMASSETTO: Srª
Presidente, colegas Vereadoras e Vereadores, senhoras e senhores, quero fazer
uma defesa do Projeto da colega e companheira Verª Maria Celeste, porque ele
vem em direção às políticas do Município e já está inserido na grande política
nacional.
Hoje nós temos um
grande programa habitacional, o Minha Casa, Minha Vida, o maior programa
habitacional da história deste País. Está destinado um bilhão em habitações
para o Minha Casa, Minha Vida I, e agora está iniciando o Minha Casa, Minha
Vida II, com dois bilhões em habitações. E em todas essas habitações, para as
pessoas com renda de zero a três salários-mínimos, há o subsídio, que poderá
chegar a 90% do valor do imóvel. E o público a que a Verª Maria Celeste está se
referindo aqui é aquele excluído, hoje, da habitação.
Portanto, programas
existem, mas só acontecerão se eles forem executados em parceria com os
Municípios. Logo, a lei direcionada ao Município vem orientar a nossa atuação
local em relação a um projeto do Governo Federal, mas isso não impede que possa
haver outros projetos, inclusive do Executivo Municipal.
E quem são essas
pessoas? Pessoas provenientes de
abrigos, albergues ou casas de acolhimento do Município, portanto, pessoas que
não têm casa ou pessoas excluídas, por uma razão ou outra, do seio familiar ou
da vida econômica e social da Cidade, com as quais o Município já está tendo um
gasto ao abrigá-las em abrigos e/ou albergues do Estado ou do Município. Essas
pessoas têm um direito adquirido, e nós temos uma responsabilidade política e
social de criar condições legais para que o Município possa atuar com eficácia
diante dessas situações.
Então, o Projeto da Verª Maria Celeste se encaixa, assim como a
recomendação nacional, Ver. Elói Guimarães, do Programa Minha Casa Minha Vida,
que já determina que as casas fiquem no nome das mulheres, sempre 100% no nome
delas, porque as mulheres, normalmente, quando têm um problema conjugal, ficam com
a garantia de ter um bem imóvel, uma moradia em seu nome para proteger as
crianças, ela mesma e a sua família. Elas são mais responsáveis sob
esse ponto de vista, porque, quando é uma família que já mora na periferia, tem
dificuldade educacional, e, se há um conflito conjugal, normalmente o homem
vende a casa ou passa adiante essa casa irregular e a família fica sem abrigo.
As crianças, muitas delas, vão para o seio da rua e ficam desabrigadas e vão
cair nos albergues, nos abrigos. Portanto, Ver. Nilo, o senhor, que já
coordenou a FASC, um programa orientando que essas famílias ou as pessoas que
estão nos albergues, nos abrigos possam se encaixar nos programas habitacionais
é uma boa orientação sob o ponto de vista de nós ajudarmos a construir solução para
esse problema, que é um problema social.
O Sr. Nilo
Santos: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Só para colaborar,
Ver. Comassetto: já existe a previsão de 3% para inserir essas pessoas. Apenas
isso.
O SR.
ENGENHEIRO COMASSETTO: Então, já existe uma medida administrativa. Então,
na sua fala – Verª Sofia, por favor, só para eu concluir... Com a intervenção
do meu colega Nilo Santos, cai por terra a argumentação do meu querido Ver.
João Antonio Dib dizendo que é inconstitucional. Não, não é inconstitucional;
se já há uma ação hoje, não há por que não construirmos uma legislação que
permita.
O Sr. João
Antonio Dib: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Nobre Ver.
Comassetto, o que eu disse é que ela colide com a Constituição. A Constituição
diz que é de 3%; no entanto, o Ver. Mario Manfro, com a concordância da Verª
Maria Celeste, está colocando uma Emenda, dizendo que é de 3%. Então, não temos
problemas.
O SR.
ENGENHEIRO COMASSETTO: Por isso é que esta Casa se chama Parlamento: para parlare, para dialogar e encontrar a
solução. Então, venho aqui ratificar a defesa toda que estou fazendo. Muito
obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra para
discutir o PLL nº 204/09.
O SR.
REGINALDO PUJOL: Srª Presidente, Sras Vereadoras,
Srs. Vereadores, evidentemente, nesta Casa, sendo uma casa política, qualquer
assunto que venha a despertar o debate tem que ser saudado como positivo,
desejável e recomendável. Este Projeto da Verª Maria Celeste, que será
emendado, agora, pelo Ver. Mario Manfro, tem esse condão de recolocar na pauta
das discussões um assunto da maior relevância. Quando passou pela Comissão de
Constituição e Justiça, eu aprovei o Parecer com restrições, e explico quais
são as restrições. É que eu tenho, hoje, Verª Maria Celestes, dúvidas se o
Município implanta projetos habitacionais; acho que ele se associa a alguns
projetos habitacionais, em que ele recebe as inscrições, estas inscrições são
selecionadas por um grupo de técnicos; a construção é feita por uma empresa
privada, com financiamento da Caixa Econômica Federal, que fará um contrato com
os ocupantes dos imóveis. Não é um contrato de compra e venda, é um contrato do
âmbito do Programa do Fundo de Arrendamento Residencial que vai, com
contribuições módicas, ao longo de 10 anos, contribuir, e aí, então,
qualificar-se a efetivamente assinar um contrato de compra e venda daquele
imóvel.
É uma soma de várias experiências que estão sendo
realizadas. E que, lamentavelmente, Ver. Tessaro, aqui em Porto Alegre não está
– apesar dos esforços gerais – sendo realizada com a intensidade devida.
Eu até me assustei quando ouvi o Ver. Beto Moesch –
por quem tenho um carinho muito especial – manifestar-se, dizendo que nós temos
que ter muitas preocupações, e cuidar da Mata Atlântica; cuidar de vários
aspectos da vida urbana, quando nós estamos tratando, penso eu, de seres
humanos.
Se nós temos que preservar o meio ambiente para os
seres humanos dele se beneficiarem, nós não podemos nos descuidar dos seres
humanos. Não podemos deixar os seres humanos morando na rua, morando na Av.
Borges de Medeiros, morando na Rua Cel. Genuíno, debaixo das marquises – esse
pessoal tem de morar em algum lugar!
E aí, Vereador, como nós aqui cuidamos muito da 1ª
Macrozona, nós inviabilizamos qualquer coisa dentro da 1ª Macrozona. Habitação
popular, ou sai lá no lugar em que o senhor não quer, ou não vai sair em Porto
Alegre, porque, mesmo lá, há enormes dificuldades para levar o avanço. E a
carência de habitações populares em Porto Alegre é astronômica, são quarenta
mil inscritos, e agora estamos festejando que até o fim do ano nós vamos
entregar mil unidades!
O Sr. Beto
Moesch: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Justamente porque eu
me preocupo com o ser humano é que eu me preocupo com o meio ambiente. Não
existe ser humano sem meio ambiente, e por isso que muitas pessoas moram mal:
porque foram colocadas em locais inadequados – esta é a minha visão. E mais,
nós temos muitos prédios que poderiam ser ocupados, devida e dignamente, que
estão abandonados.
O SR.
REGINALDO PUJOL: Vereador, essa conversa eu conheço de mais tempo.
Agora estou falando em pessoas que moram no meio do barro, junto do esgoto, em
casebres imundos. Acho que todos os Vereadores deveriam fazer um curso no
DEMHAB de, pelo menos, seis meses, para verem qual é o nosso público alvo. Ver.
Paulinho, V. Exª que conhece bem, seria bom nos dar lições aqui a esse
respeito, de onde é que mora esse povo que a Verª Maria Celeste quer atender.
O Sr. Paulinho
Rubem Berta: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Vereador, muito
obrigado pelo aparte, eu quero lhe dizer que o senhor sabe, conhece também, mas
venho da periferia de Porto Alegre, e o nosso público que devemos atender são
aquelas pessoas que estão dentro do Arroio, como no Arroio do Passo das Pedras,
ali na Vila do Jardim dos Coqueiros; como as pessoas que já estão alagados com
a chuva em São Leopoldo. Mas pelo que eu entendi do Projeto da Verª Maria
Celeste, já existe um encaminhamento aqui de que vão permanecer os 3%. Então,
eu acho que nós temos que manter e fazer isso acontecer com a Emenda do Ver.
Mario Manfro. Quanto ao barro, eu quero lhe dizer que conheço o barro, e sei o
que é tomar chuva na cabeça!
O SR.
REGINALDO PUJOL: Perfeito. Agradeço a V. Exª. Quero cumprimentar a
Verª Maria Celeste, o Ver. Mario Manfro, pela sensibilidade, eu voto com vocês,
acho que todas as oportunidades que tiver projetos como este, a gente tem que
aprovar; depois se tiver dificuldade, se o Projeto não é implantado pelo
Município, se nós estamos legislando sobre o que não devemos, isso aí a gente
vê depois! Primeiro a gente aprova e depois vai lutar para que ele seja,
efetivamente, praticado, e a gente possa festejar que está diminuindo o déficit
de habitações populares em Porto Alegre, que lamentavelmente, não está.
(Palmas.)
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Apregoo Emenda nº 01 ao PLL nº 204/09 (Lê.): “Fica
alterado o percentual de reservas de unidades habitacionais de que trata o PLL
nº 204/09 para 3% (três por cento)”. Assinam o Vereador Mario Manfro, e o
Vereador Airto Ferronato, Líder do PSB.
Apregoo o Requerimento, de
autoria do Ver. Mario Manfro, solicitando dispensa do envio da Emenda nº 01, de
autoria dos Vereadores Mario Manfro e Airto Ferronato, ao PLL nº 204/09, à
apreciação das Comissões, para Parecer. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores
que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
O Ver. Nelcir Tessaro está com a
palavra para discutir o PLL nº 204/09.
O
SR. NELCIR TESSARO: Presidente Sofia, Srs. Vereadores, Sras Vereadores, público que nos assiste, venho a
tribuna comentar o Projeto da colega Verª Maria Celeste que regulamenta essa
reserva nas unidades habitacionais, embora acredite que não se precisaria,
porque entendo que as pessoas que mais precisam são justamente aquelas que
estão em abrigos, inclusive, aquelas que estão sob a proteção do Estado, na
Fundação de Proteção Especial, onde permanecem até os 18 anos de idade, e
depois são abandonadas pelo Estado, que vira padrasto, não se tendo qualquer
abrigo para essas pessoas.
Eu lembro muito bem que este assunto já foi
discutido, lá em 2007, quando se pretendia fazer em Porto Alegre o Projeto da
Casa de Acolhimento, onde no terreno da Av. Aureliano de Figueiredo Pinto seria
construído um grande albergue, mas um tipo de albergue diferenciado, onde cada
um teria a sua unidade habitacional – seria para essas pessoas de acolhimento
–, cada um ficando com a sua chave, de forma independente, para começarem sua
nova vida. Isso é muito importante, e teríamos que dar essa oportunidade para
essas pessoas, mas, lamentavelmente, cada vez mais estamos legislando por
quotas, sendo que não precisaríamos fazer isso, porque é obrigação do Executivo
contemplar a todos. Eu digo isso, Verª Maria Celeste, porque nós temos, nesta
Casa, um Projeto aprovado, há três anos, que tem quotas em todas as habitações
de Porto Alegre, as habitações sociais, para a segurança pública – para a
Brigada Militar e Polícia Civil. E até hoje eu não vi o Executivo chamar uma
associação da segurança pública, Ver. Todeschini, para pedir que mandassem as
suas listagens. Lamentavelmente, sequer as inscrições das 50 mil pessoas estão
sendo observadas. É lamentável o que Ver. Paulinho disse nesta tribuna sobre o
Passo das Pedras e a Vila dos Coqueiros, que, desde 2008, o terreno foi
aprovado para construção de 240 habitações na Av. Manoel Elias, esquina com a
Rua Primeiro de Março; o terreno está aplainado e pronto para ser invadido.
Inclusive já foi encaminhada a doação para a Caixa Econômica Federal. Até hoje,
Ver. Pujol, cobramos aqui os projetos sobre os tantos e tantos terrenos que
passamos para a Caixa. Na sexta-feira, fui até a Caixa para saber como estão os
projetos para construção de habitações sócias de Porto Alegre. A previsão era
de contratação para renda de zero a três salários mínimos, até o final deste
mês, com mais 1.200 habitações, era a cota prevista para Porto Alegre. Estavam
previstas 1.200 habitações para a Caixa contratar; lamentavelmente, esse número
vai chegar a 650. Mais uma vez, 550 habitações vão ser encaminhadas para outros
Estados, como ocorreu com as outras 3 mil habitações que eram para Porto
Alegre. Então, os outros Estados da Federação estão ganhando, porque aqui a
burocracia emperra a aprovação de projetos. É lamentável o que está acontecendo
em Porto Alegre. Deveríamos fazer um mutirão. Eu defendo aqui que devíamos ter
a nossa Declaração Municipal – DM eletrônica, para que qualquer um acessasse,
como funciona em São Paulo, em que não precisa o Secretário assinar para se
tirar uma DM. O cidadão entra na Internet e sabe qual é a DM daquela área, e aí
começa a encaminhar os projetos. Tinha quer aqui, sim, como há em São Paulo, em
Curitiba, em Florianópolis, com um prazo de 90 dias para aprovação de projetos
especiais, projetos essenciais para habitações sociais. Vamos colocar prazo.
Nós temos projetos. A Federação Gaúcha, Ver. Brasinha, disse que não construiu
ainda aquele prédio, sabe por quê? Porque não foi aprovado o projeto até agora.
Como se constrói sem projetos?
O Sr.
Engenheiro Comassetto: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.)
Ver. Nelcir, só para contribuir com o seu debate, já existe uma Lei em Porto
Alegre para os Projetos de ordem social. Há prazos, só que não são cumpridos. É
diferente.
O SR. NELCIR
TESSARO: Nós temos a maior vila dentro do Centro de Porto Alegre – a Vila
Chocolatão já saiu –, que é a Vila Keddie, da qual cem famílias estão
destinadas para o Porto Seco, até hoje. E não vão sair mais se a gente não se
mexer. Até quando, Cecchim, vamos fazer com que essas famílias fiquem sofrendo?
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Aldacir José Oliboni está com a palavra para
um Requerimento.
O SR. ALDACIR
JOSÉ OLIBONI (Requerimento): Nobre Presidente, eu gostaria de fazer um
Requerimento – e já tenho acordo de várias Lideranças, inclusive, a do Governo
– que após esse Projeto, nós votemos, sem discussão, sem encaminhamento, o seu
Projeto, que institui o Programa Municipal de Saúde Vocal.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em votação o Requerimento de autoria do Ver.
Aldacir José Oliboni. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como
se encontram. (Pausa.) APROVADO.
O Ver. Mario Manfro está com a palavra para
discutir o PLL nº 204/09.
O SR. MARIO
MANFRO: Srª Presidente, Verª Sofia Cavedon; Srs. Vereadores, Sras Vereadoras, aqueles que nos assistem, eu vou ser
extremamente sucinto e explicar o motivo que me levou a fazer a Emenda.
Basicamente, porque eu acho extremamente meritório o Projeto da Verª Maria
Celeste, porque beneficia as pessoas mais vulneráveis. E como eu vi que um dos
entraves junto ao Executivo poderia ser, Ver. Todeschini, o percentual
destinado, em conversa com o próprio Líder do Governo foi-me sinalizado que
talvez 3% fosse um percentual aceitável pelo Poder Executivo.
Então, embora eu ache que o original do Projeto da
Verª Maria Celeste também era muito meritório, se é isso que nós podemos
alcançar, melhor isso do que nada, Verª Maria Celeste. Nós marcamos uma
posição, marcamos politicamente o quanto importante é que essas pessoas sejam
beneficiadas nesses tipos de programas.
O Sr. Dr. Raul
Torelly: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Mario Manfro,
eu quero me somar ao seu pronunciamento e dizer que, realmente, esse Projeto
tem um mérito muito grande, e que existe, por parte da sociedade, essa
necessidade. Essas pessoas que estão nas ruas, inclusive, muitas vezes
esquizofrênicos, alcoólatras, drogaditos, pessoas que perderam a referência,
precisam ter um trabalho anterior, junto a elas, para que possam, realmente, ir
para um local desses, para uma residência, e saber usufruir e ter a cidadania
novamente adquirida.
O SR. MARIO
MANFRO: Concordo, Ver. Dr. Raul. Acho que uma coisa complementa a outra. Não
adianta nós também fazermos o tratamento se não tivermos para onde enviar essas
pessoas. E, se eles tiverem a sua casa, a sua dignidade restaurada, sem dúvida
nenhuma esse trabalho se torna menos penoso.
A Srª Maria
Celeste: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Mario Manfro,
quero agradecer a proposta da Emenda neste Projeto, e não ocupei o tempo de
discussão, porque acho que já contribuímos e construímos uma boa saída. O que
nos interessa, é, neste momento, aprovar a política do atendimento, e essa
deliberação foi da Conferência Municipal dos Moradores de Rua da Cidade, da
assistência social, um tema superimportante. Vossas Excelências, que são
médicos, sabem o quanto se precisa do tratamento, do atendimento, muitas vezes
do abrigo, mas também da consequência ao processo de cidadania, que é a
moradia. Portanto, nós fecharemos o ciclo de atendimento que já existe no
Município, mas que precisa ser referendando através de uma política, de um
Projeto de Lei como este.
Agradeço a sua colaboração e dos demais Pares nesta
Casa neste momento, para que possamos, efetivamente, implantar essa política
que já está sendo feita no Município, mas que precisa do percentual
regulamentado. Muito obrigada.
O SR. MARIO
MANFRO: Obrigado. E, sem dúvida nenhuma, ambas as ações são complementares.
O Sr. Paulinho
Rubem Berta: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Quero agradecer,
Vereador, pelo aparte. Vossa Excelência é um conhecedor das dificuldades
principalmente da periferia. Quero deixar bem claro que o Projeto da Verª Maria
Celeste é meritório, é um Projeto muito importante; nas condições de hoje, não
tem como serem atendidos os 5%. Em um gesto de humildade, em um gesto de
compreensão, a Verª Maria foi muito feliz em concordar com a Emenda e tornar
realidade aquilo que pode acontecer na cidade de Porto Alegre, atendendo as
pessoas principalmente das áreas de risco. Obrigado.
O SR. MARIO
MANFRO: Obrigado pela sua manifestação, Ver. Paulinho Rubem Berta. Com isso
encerro o meu pronunciamento, agradecendo também o Líder do Governo pela
manifestação e pela sinalização de aprovação desta Emenda. Obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em votação a Emenda nº 01 ao PLL nº 204/09.
(Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADA, com
abstenção do Ver. Sebastião Melo.
Em votação o PLL nº 204/09. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO, com abstenção do Ver.
Sebastião Melo.
Eu solicito ao Ver.
DJ Cassiá que reassuma a presidência dos trabalhos.
(O Ver. DJ Cassiá
reassume a presidência dos trabalhos.)
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 3072/10 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 149/10, de autoria da Verª Sofia Cavedon, que
institui o Programa Municipal de Saúde Vocal.
Pareceres:
-
da CCJ. Relator Ver. Waldir Canal: pela inexistência de óbice de
natureza jurídica para a tramitação do Projeto;
-
da CEFOR. Relator Ver. Airto Ferronato: pela aprovação do Projeto;
-
da CUTHAB. Relator Ver. Pedro Ruas: pela aprovação do Projeto (empatado);
-
da CECE. Relator Ver. Professor Garcia: pela aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia
por força do art. 81 da LOM em 30-11-11.
O SR.
PRESIDENTE (DJ Cassiá): Em discussão o PLL nº 149/10. (Pausa.) Não há quem
queira discutir. Em votação. (Pausa.) O Ver. Professor Garcia está com a
palavra para encaminhar a votação do PLL nº 149/10.
O SR.
PROFESSOR GARCIA: Sr. Presidente, Sras Vereadoras e
Srs. Vereadores, a respeito do Projeto da Verª Sofia Cavedon, eu quero primeiro
fazer um resgate da sua história. Em 2001, nós tivemos a oportunidade de
protocolar esse Projeto, e, em 2004, ele foi aprovado, tal qual está hoje. A
Verª Sofia fez a sua Exposição de Motivos. Este Vereador, no ano de 2010,
estava como Secretário Municipal do Meio Ambiente e, então, não teria condições
de apresentá-lo.
Na realidade, esse é um Projeto que institui o
Programa Municipal de Saúde Vocal. Ele foi caracterizado como Autorizativo, não
teve regulamentação e, naquela consolidação, ele desapareceu. O Projeto continua
com os mesmos vícios, mas, ao mesmo tempo – e, aqui, eu saúdo a Professora
Marlene, Presidente do Conselho Regional de Fonoaudiologia –, essa luta ainda
vai ter que continuar, para que a
Secretaria da Saúde ou a Secretaria da Educação ou ambas coloquem dentro seus
programas a questão orçamentária. Eu lembro que, naquela oportunidade, foi
votado o valor de R$ 30 mil para o primeiro Programa, que, pelas suas
dificuldades, não ocorreu. Eu queria fazer esse registro. Quem trabalha
principalmente na área da Educação sabe – eu trabalhei 38 anos e sei – que,
muitas vezes, o professor perde a voz, e essa voz que falta, num determinado
momento, leva a altos índices nas biometrias, fazendo com que o professor fique
às vezes dez, 15 dias sem dar aula. Quem perde com isso é o Município, quem
perde com isso é o Município, quem perde com isso são os
alunos, toda a sociedade. Os fonoaudiólogos têm todo um trabalho de prevenção,
desde a questão da hidratação, da impostação de voz, que faz com que possamos
minimizar em muito o problema.
Queremos
parabenizá-los pelo Projeto e temos certeza que ele será aprovado por
unanimidade. Muito obrigado, Sr. Presidente.
(Não revisado pelo
orador.)
(O Ver.
Paulinho Rubem Berta assume a presidência dos trabalhos.)
O SR. PRESIDENTE (Paulinho Rubem Berta): Pois não, Verª Sofia Cavedon.
A SRA. SOFIA CAVEDON: Ver. Paulinho, faço
minhas as palavras do Ver. Professor Garcia. Quero dizer que o verdadeiro autor
deste Projeto, que teve a parceria do Ver. Professor Garcia em determinado momento,
depois foi para o Executivo, é o Crefono, o Conselho Regional de
Fonoaudiologia, que está aqui representado. Quero parabenizá-los e desejo que a
Casa possa acolher a luta dessa categoria que está pensando nos profissionais
da Educação, do esporte e do lazer. Obrigada.
O SR. AIRTO FERRONATO: Vereador-Presidente,
só para um registro, manifestando-me favorável também ao Projeto, quero fazer a
nossa saudação à Presidente do Conselho, Marlene Canarim Danesi, e, em seu
nome, cumprimentar todos que, de uma forma ou de outra, lutaram, batalharam
pela aprovação hoje do Projeto. Estamos juntos. Obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Paulinho Rubem Berta): Em votação o PLL nº 149/10. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam
permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 2443/11 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 105/11, de autoria do
Ver. João Carlos Nedel, que
declara Patrono da Ciência, da Tecnologia e da Inovação no Município de Porto
Alegre o padre e cientista Roberto Landell de Moura.
Pareceres:
-
da CCJ. Relator Ver. Adeli Sell: pela inexistência de óbice de natureza
jurídica para a tramitação do Projeto;
-
da CECE. Relatora Verª Fernanda Melchionna: pela aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia
em 23-11-11.
O SR. PRESIDENTE (Paulinho Rubem Berta): Em discussão o PLL nº 105/11. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em
votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADO.
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 2813/10 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 135/10, de autoria do
Ver. Carlos Todeschini, que cria o Programa Acolher.
Pareceres:
-
da CCJ. Relator Ver. Bernardino Vendruscolo: pela inexistência de óbice
de natureza jurídica para a tramitação do Projeto;
-
da CEFOR. Relator Ver. Airto Ferronato: pela aprovação do Projeto;
-
da CUTHAB. Relator Ver. Nilo Santos: pela rejeição do Projeto;
-
da CEDECONDH. Relator Ver. Luciano Marcantônio: pela rejeição do Projeto
(empatado).
Observações:
- incluído na Ordem do Dia
em 03-08-11;
- discutiram a matéria os
Vereadores C. Todeschini e L. Marcantônio (cedeu p/Carlos Todeschini);
- adiada a discussão por
uma Sessão.
O SR. PRESIDENTE (Paulinho Rubem Berta): Em discussão o PLL nº 135/10. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em
votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADO, com abstenção do Ver. João Antonio
Dib.
(A Verª Sofia Cavedon reassume a
presidência.)
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 0843/11 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 022/11, de autoria do
Ver. Nelcir Tessaro, que assegura o direito à concessão de uso especial para
fins de moradia de forma gratuita aos ocupantes da área conhecida como Vila
Dique removidos em decorrência de interesse público.
Parecer:
-
da CCJ. Relator Ver. Luiz Braz: pela inexistência de óbice de natureza
jurídica para a tramitação do Projeto.
Observações:
-
para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art.
82, § 1º, VII, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia
por força do art. 81 da LOM em 29-06-11;
- discutiram as matérias
os Vereadores N. Tessaro, Engº Comassetto, I. Cecchim e M. Celeste.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em discussão o PLL nº 022/11. (Pausa.) O Ver.
Nelcir Tessaro está com a palavra para discutir o PLL nº 022/11, por cedência
de tempo do Ver. Tarciso Flecha Negra.
O SR. NELCIR
TESSARO: Srª Presidente, Srs. Vereadores e Sras Vereadoras,
quero, em poucas palavras, explicar aos nobres Pares do que trata este Projeto.
Este Projeto é o que praticamente diz o nosso Estatuto das Cidades. O Estatuto
das Cidades é bem claro: quando existe uma remoção involuntária, uma remoção
como a que foi feita para o Socioambiental, para todas aquelas 1.750 unidades
habitacionais que ali se encontram e outras necessárias para que o Município
possa realizar as suas obras, como é o caso da expansão do Aeroporto Salgado
Filho, Ver. Pujol. Aí é dado o direito da Concessão de Uso Especial, ou seja,
ela não é onerosa. Ao retiras-se uma família desse local, ela perde tudo o que
tem, mas também não paga novamente para onde vai. Nós sabemos que as habitações
são proporcionais. É como se fosse usucapião especial pelo Estatuto das
Cidades, que estabelece que as pessoas residindo por cinco anos em locais
públicos têm o direito de propriedade.
O Ver. Comassetto tem um Projeto parecido;
inclusive, no futuro, quando for aprovado, será bem mais amplo. O meu Projeto é
mais específico, é apenas para as famílias da Vila Dique. Não abrange a Nazaré,
pois ela integra o programa Minha Casa, Minha Vida, e aí as regras são da Caixa
Econômica Federal. A Vila Dique, não; é com recursos próprios e com recursos de
R$ 33 milhões a fundo perdido, que vieram para o Município.
O Sr.
Reginaldo Pujol: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.)
V. Exª já me respondeu. Eu queria saber se esses recursos eram do programa
Minha Casa, Minha Vida ou se eram outros recursos orçamentários anteriormente
definidos.
O SR. NELCIR
TESSARO: Esses recursos são do OGU e vieram anteriormente, quando Fogaça era
Prefeito e esteve em Brasília e a então Ministra Dilma liberou para Porto
Alegre R$ 33 milhões para a retirada das famílias da Vila Dique.
O Sr.
Reginaldo Pujol: E esses R$ 33 milhões já foram entregues ao
Município, ou estão sendo entregue em partes?
O SR. NELCIR
TESSARO: São liberados pela Caixa Econômica Federal, de acordo com o cronograma
de obras.
O Sr.
Reginaldo Pujol: V. Exª entende, com justiça, que essas casas não podem
ser cobradas.
O SR. NELCIR
TESSARO: Não podem ser cobradas duas vezes. Eles estão perdendo aquela de onde
saíram e vão ter que pagar, de novo, para onde forem?
O Sr.
Reginaldo Pujol: E eles vão receber Direito Real de Uso?
O SR. NELCIR
TESSARO: Direito Real de Uso, que é intransferível, que é para a família e seus
sucessores. Quer dizer que a família terá garantido o seu teto no futuro. Esta
é a garantia que prevê este Projeto: garantia da moradia social. É isso que nós
pretendemos neste Projeto.
O Sr.
Sebastião Melo: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.)
Ver. Tessaro, primeiro eu quero agradecer pelo aparte. V. Exª está dizendo o
seguinte: o Direito Real de Uso é fixado em R$ 20,00, R$ 30,00 por mês; é isso?
O SR. NELCIR
TESSARO: O Real de Uso. Não é o caso deste que eu estou pedindo, que seria de R$
17,00 a R$ 35,00 hoje.
O Sr.
Sebastião Melo: Então, o Projeto está isentando essas pessoas de
pagar essa mensalidade?
O SR. NELCIR
TESSARO: Exatamente.
O Sr.
Sebastião Melo: A pergunta que fica, Ver. Pujol – V. Exª, que
esteve aqui –, é a seguinte: eu acho que Vossa Excelência, como todos aqui, é
muito sensível, mas eu não estou abrindo uma porteira? Quantas outras vilas
virão nessa direção?
O SR. NELCIR
TESSARO: É que, no caso das outras vilas, Ver. Melo, não foi dinheiro de graça,
como no caso desses R$ 33 milhões que o Município recebeu gratuitamente, e, se
recebeu gratuitamente, é injusto cobrar de quem está lá residindo. Por isso, é
Concessão Especial de Uso, porque recebeu gratuitamente esse valor. É repasse
federal, um repasse que era justamente para esse benefício. E está no Estatuto
das Cidades a remoção involuntária, ou seja, é justamente quando a pessoa não
está pedindo para sair, mas é obrigada a sair, porque decorre de uma obrigação
do Executivo para melhorar a Cidade. É uma remoção involuntária, essa é a
questão.
Eu gostaria de receber o apoio dos meus Pares, o
que é muito importante para este Projeto que tramita desde o ano passado aqui
na Câmara de Vereadores. Obrigado, Sras Vereadoras e
Srs. Vereadores.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Nilo Santos está com a palavra para
discutir o PLL nº 022/11.
O SR. NILO
SANTOS: Srª Presidente, Verª Sofia Cavedon; Srs. Vereadores, Sras Vereadoras, senhores e senhoras, Ver. Nelcir
Tessaro, é muito complicado darmos isenção para uma comunidade e não darmos
para todas as comunidades. Acho que nem preciso falar muito. Como darmos
isenção para uma comunidade da Vila Dique, Ver. Brasinha e Ver. Ferronato, e
não darmos isenção para as outras comunidades? O Ver. Oliboni deve ter
comunidades para as quais ele gostaria de dar isenção; o senhor também, Ver.
Airto Ferronato. Quem não gostaria de escolher uma comunidade para dar isenção
e poder dizer a eles que eles não vão mais precisar pagar pela casa deles? E
aí? Esse Fundo foi criado para que se possam construir novas habitações. E os
que virão depois? E mais: parece-me também que é fundamental uma contrapartida
dessas pessoas, Ver. Haroldo de Souza. É muito simples alguém ganhar uma casa.
Tem que haver a contrapartida, a comunidade tem que pagar, nem que seja um
pouquinho! É justo que ela pague, ainda que seja um pouquinho, porque é a
contrapartida dela.
O Sr. Nelcir
Tessaro: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Esse é o mesmo caso
do Socioambiental, em que todos foram retirados do Cristal e também não pagaram
nada, porque era remoção involuntária. São casos específicos o caso do Cristal
e do Socioambiental, porque veio dinheiro público, o que não é o caso das
outras moradias em geral na Cidade. As comunidades do OP não podem, porque se
trata de dinheiro do Orçamento do Município. Nesse caso, é porque é dinheiro
federal, gratuito, do OGU.
O SR. NILO
SANTOS: Essa verba, esse valor que eles pagam é um valor que volta para o Fundo,
para que novas habitações sejam construídas! Mesmo eles sendo transferidos
involuntariamente, mesmo dessa forma, a contrapartida é importante, até porque
vai trabalhar a autoestima da pessoa; ainda que seja pouco, ela está pagando,
ela vai valorizar, ela vai cuidar da casa, ela vai fazer a manutenção, por quê?
Porque ela está pagando! Esse negócio de dar e não cobrar alguma coisa nunca
deu certo e nunca dará. Nunca dará! Porque é muito fácil darmos as casas para uma
comunidade, e aquela comunidade não pagar nada; as outras que foram
transferidas também não queriam ser transferidas, as pessoas moravam em áreas
de risco e não queriam sair, foram para uma casa, foram para uma unidade
habitacional, e lá elas pagam. Agora, sobre essa comunidade que foi
transferida, Ver. Nelcir Tessaro: quem mora em área de risco também não quer
sair, porque já criou raízes na comunidade, naquele lugar, mas ela sai e paga
mensalidade. Ela paga um valor. Por que, agora, a Vila Dique não pagará um
valor também? E é simbólico, é um valor baixo. Por que não pagar também? Não
tem como darmos privilégios para comunidade A ou comunidade B, porque isso é
abrir um precedente perigosíssimo na Cidade. Até porque esse dinheiro retorna
para o Fundo, para que novas casas sejam construídas e outras pessoas sejam
beneficiadas. Obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Sebastião Melo está com a palavra para
discutir o PLL nº 022/11.
O SR.
SEBASTIÃO MELO: Prezada Presidente, prezados colegas Vereadores,
prezadas colegas Vereadoras, esta é uma preocupação que não é só deles, é de
todos nós, as pessoas vão morar na periferia não porque querem, nós temos
várias cidades dentro da mesma Cidade, Ver. Brasinha, e houve um crescimento
desordenado em todas as cidades brasileiras, especialmente nas grandes cidades.
E o cobertor é sempre curto, há muitas demandas e poucos recursos. Agora, eu
quero, Ver. Tessaro, pelo carinho e pelo respeito que tenho por V. Exª, como
tenho por todos os demais Pares, fazer uma reflexão coletiva. Primeiro, Ver.
Dib, este Projeto – eu tenho o entendimento e estou
disposto a dialogar – não pode ser de Vereador, isso é competência privativa do
Prefeito. Essa é a primeira preliminar que quero colocar, com respeito. Se a
Casa quiser votar diferente, que vote, não tem problema nenhum. Aliás, aqui, o
que mais votamos são leis inconstitucionais, acabamos de votar uma agora, Braz.
Segundo, o art. 1.º
da Lei nº 2.220 do Estatuto da Cidade (Lê.): “Aquele que, até 30 de junho de
2001, possui como seu, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, até
250 metros quadrados de imóvel público situado na área urbana, utilizando para
a sua moradia ou de sua família, tem o direito de Concessão de Uso Especial
para fins de moradia em relação ao bem objeto da posse, desde que não seja
proprietário ou concessionário a qualquer título de outro imóvel urbano ou
rural”.
Eu estou apenas
fazendo uma reflexão: aquela é uma área pública? Como que as pessoas ocuparam
aquela área?
O Sr. Nelcir Tessaro: V. Exª permite um
aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Melo, parte é pública, onde vai ser a
extensão da pista do aeroporto e parte privada. Na parte pública, as pessoas já
seriam proprietárias.
O SR. SEBASTIÃO MELO: Então, a Lei diz que
pode ser feito Uso Especial para quem está em área pública.
O Sr. Nelcir Tessaro: Sim, nós temos 500
famílias que estão em área pública.
O SR. SEBASTIÃO MELO: Bom, então tem o
segundo problema que tem de ser resolvido, Ver. Tessaro.
Agora, o Direito Real
de Uso, Vereadores e Vereadoras, que V. Exas conhecem
tanto quanto eu, faz com que a família pague R$ 17,00, se não estou enganado.
Eu acho isso pedagógico, sinceramente. Ver. Tessaro, eu não estou aqui fazendo
oposição ao Projeto de V. Exª, não é isso; eu estou querendo que possamos
encontrar uma solução. Eu sei que o senhor tentou votar isso ali atrás, mas eu
tenho dificuldade de votar favorável a este Projeto por duas razões: primeira,
de que ela é privativa de competência do Prefeito, e isso está dito no art. 94
da Lei Orgânica do Município, e discuto com quem quiser a matéria; segunda, não
é totalmente área pública.
O Sr. Nelcir Tessaro: Vereador, todas as
1.700 famílias do Cristal, que foram removidas para a Vila Nova e as outras e
que estão recebendo R$ 45 mil de bônus, são de área privada e o Município está
bancando, é a mesma condição.
O SR.
SEBASTIÃO MELO: Encerro dizendo: na porteira que passa um boi,
passa uma boiada inteira. Se nós resolvermos fazer para a Vila Dique, eu acho
que, na esteira da Vila Dique, virão as outras vilas populares que também têm
direito. Obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Beto Moesch está com a palavra para
discutir o PLL nº 022/11.
O SR. BETO
MOESCH: Srª Presidente, Srs. Vereadores, Sras Vereadoras,
este tema tem, como princípio, não é o mesmo, o debate que fizemos com relação
ao da Verª Maria Celeste, que é a política habitacional que nós desempenhamos
bem ou mal na cidade de Porto Alegre.
O primeiro ponto que é importante colocar é que as
pessoas da Vila Dique só foram reassentadas em virtude do aeroporto. Se não
fosse o aeroporto, talvez jamais tivessem sido reassentadas, o que mostra a
fragilidade da nossa política habitacional. Eu já nasci com a Vila Dique fazendo
parte da paisagem de Porto Alegre. Quando se pega a freeway, temos aquele cenário surreal, que mostra o quadro também
de miséria em que vivemos em Porto Alegre. Ali, é uma área de risco, tanto que
é um dique, e embaixo um banhado; temos um dique e um banhado embaixo. Área de
preservação permanente e área de risco.
Portanto, eu entendo, primeiro, que jamais o Poder
Público deveria ter deixado que as pessoas ocupassem aquele lugar.
O que são as vilas irregulares, que tanta dor de
cabeça causam para as próprias pessoas que lá moram, quanto para o setor
público, que é a ilegalidade, a informalidade, a invasão consentida pelo Poder
Público, e que depois não tem mais como regularizar, porque é uma área de
risco.
Essa é a minha opinião, Ver. Dib, que com certeza,
mais uma vez, estamos divergindo, aliás, divergimos muito, que bom! Agora, se temos que reassentar essas famílias, Ver. Nelcir
Tessaro, e aí vem a questão, não tem como regularizar, porque existem áreas
regularizáveis e não regularizáveis. Isso está no Estatuto da Cidade, está na
legislação. Se for possível regularizar, ótimo. Há as que não tem como
regularizar como, por exemplo, a Vila Dique; o Arroio Cavalhada, área de risco
total, é irregularizável, humana, geológica e ambientalmente falando. Portanto,
na minha opinião, não é involuntária a saída deles, porque eles não poderiam
ter ido morar lá. Não é uma área legal, um loteamento popular legal, que é onde
eles vão morar agora – eu licenciei o empreendimento, tu sabes –, onde tem
praça, reserva de mata nativa. Ver. Tessaro, V. Exª, eu e o Fogaça conseguimos
fazer projetos habitacionais de baixa renda ecologicamente corretos, com mata
nativa preservada, áreas com até 50% de mata preservada na praça, ou seja, não
só a casa, mas com creche, com escola, com posto de saúde, praça adequada, com
qualidade de vida. A concepção moderna de casa popular, ou seja, rodeada com
qualidade de vida, não só a casa em boas condições. Portanto, na minha opinião,
não é involuntária, porque eles moravam numa área de risco e vão agora morar
decentemente, num local adequado, sem risco, com condições extremamente
humanas. E elas precisavam sair de lá, portanto, não seria involuntário.
O Sr. Nelcir Tessaro: V. Exª permite um
aparte? (Assentimento do orador.) É o que eu digo, no caso, é involuntário,
porque aquelas famílias, há 30 anos que estão lá, se pudessem, poderiam, eles
mesmos, expandir e construir alvenarias, banheiros, infraestrutura; há o arroio
Dique, mas poderiam estar ali, caso lhes fosse permitido. Mas com a expansão do
Aeroporto Salgado Filho – eu digo, involuntário –, o Aeroporto exige que eles
saiam, senão não podem ampliá-lo. É nesse sentido que eu digo que é remoção
involuntária, pela obrigação de ser feita, sob pena de não expandir o
Aeroporto.
O SR. BETO MOESCH: Como meu tempo está
esgotado, agradeço.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Senhores, eu me inscrevo para discutir o PLL nº
022/11.
O Ver. Engenheiro Comassetto está com a palavra
para discutir o PLL nº 022/11, por cedência de tempo desta Presidente.
O SR. ENGENHEIRO COMASSETTO: Quero
agradecer a Verª Sofia Cavedon pela cedência do seu tempo. Eu me inscrevi
novamente, porque a matéria trazida ao debate pelo Ver. Nelcir Tessaro e as
manifestações dos que me antecederam, do Ver. Sebastião Melo e do Ver. Beto
Moesch, necessitam de uma interpretação da Lei Federal que é o Estatuto da
Cidade. E tenho uma outra divergência com a Procuradoria desta Casa, que diz
que não é de competência do Legislativo regulamentar o Estatuto da Cidade. É da
competência do Legislativo regulamentar o Estatuto da Cidade. E o que nós
estamos discutindo, do ponto de vista do ordenamento jurídico nacional, é
adequar a legislação municipal a esse ordenamento. Então, vejam só, as dúvidas
levantadas pelo meu colega Ver. Sebastião Melo persistem. O que diz o art. 1º
do Estatuto da Cidade? Que até o dia 30 de junho de 2001, quem possui como seu,
por cinco anos ininterruptos e sem oposição, até 250 metros quadrados de imóvel
público situado em área urbana, utilizando-o para sua moradia ou de sua
família, tem o direito à Concessão de Uso Especial para fins de moradia em
relação ao bem objeto de posse, desde que não seja proprietário ou
concessionário a qualquer título de outro imóvel urbano. E mais adiante diz que
o possuidor pode, para fins de contar prazo, exigir por este artigo acrescentar
sua posse e a de seu antecessor, contando que ambas sejam contínuas. E o art.
4º diz que, no caso de a ocupação acarretar risco de vida – que é o caso da
Vila Dique – ou à saúde de seus ocupantes – que é o caso da Vila Dique –, o
Poder Público garantirá ao possuidor o exercício do direito de que tratam os
artigos 1º e 2º, do Estatuto da Cidade. Portanto, Ver. Nilo Santos, o debate
aqui não passa a ser, sob o ponto de vista da ação da política do Executivo
Municipal, neste momento, de ter ou não ter direito, mas, sim, sobre a
legislação federal e o papel do Município. No meu entendimento, essas famílias
têm o direito à concessão do uso especial desde que elas estejam em área pública.
Então, o que o Projeto está dizendo? O Projeto está dizendo sempre “conforme o
Estatuto da Cidade”. Quem tem que fazer essa regulamentação é o DEMHAB; aquelas
pessoas que não estão em área pública não têm o direito à concessão; aquelas
que estão têm o direito à concessão. Porque aquela área oferecia risco de vida
e risco à saúde.
Também é um projeto que vem para qualificar
ambientalmente. Então, eu quero defender aqui a doutrina do ordenamento
territorial brasileiro, que permite esse tema. Qual é a injustiça que vejo
haver neste Projeto, Ver. Nelcir Tessaro? É que ele está tratando de uma única
vila. Porque todas as outras já têm o direito adquirido desde 2001 e o
Executivo não realizou ainda esse direito adquirido. E eu posso citar um
exemplo: Vila Bom Jesus, grande parte da Vila Bom Jesus, que está em cima de
áreas públicas municipais, tem esse direito adquirido. Por que não foi
executado ainda? Por falta de política pública do Município. Outros exemplos: o
Campo da Tuca, que está em cima de área pública municipal; a Caixa-d’Água e a
Vila Pedroso, na Restinga, Ver. Reginaldo Pujol, já têm o direito adquirido,
então, tem que ser operada a política. O que carece em Porto Alegre ainda? A
regulamentação do Estatuto da Cidade no que diz respeito a esse ponto da
concessão do uso especial do solo para fins de moradia.
Portanto, eu votarei favoravelmente ao Projeto, com
base na legislação federal. E que o Município assuma com mais profundidade o
tema da regularização fundiária. Esta Lei é dirigida a uma comunidade, mas, no
meu ponto de vista, deveria ser dirigida para as 80 comunidades que estão em
cima de áreas públicas municipais. Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em votação nominal, solicitada pelo Ver. João Antonio
Dib, o PLL nº 022/11. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) REJEITADO por 15 votos SIM e 12 votos NÃO. Para a aprovação seriam necessários 19 votos SIM, a maioria
absoluta, conforme art. 82 da Lei Orgânica do Município.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 2698/11 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO LEGISLATIVO Nº 013/11, de autoria do
Ver. Engenheiro Comassetto, que
altera os regimes urbanísticos das Subunidades 10, Unidade de Estruturação
Urbana (UEU) 030, Macrozona (MZ) 5, e 08, UEU 046, MZ 8, cria Subunidades nas
UEUs 030, MZ 5, 044, 046, 048, 058 e 060, MZ 8, no Anexo 1.2 da Lei
Complementar nº434, de 1º de dezembro de 1999 – Plano Diretor de
Desenvolvimento Urbano Ambiental (PDDUA) –, e alterações posteriores, e altera
limites de Subunidades que lhes são adjacentes.
Parecer:
-
da CCJ. Relator Ver. Luiz Braz: pela inexistência de óbice de natureza
jurídica para a tramitação do Projeto.
Observações:
-
para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art.
82,
§
1º, I, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia
por força do art. 81 da LOM em 05-12-11.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em discussão o PLCL nº 013/11. (Pausa.) O Ver.
Engenheiro Comassetto está com a palavra para discutir o PLCL nº 013/11.
O SR.
ENGENHEIRO COMASSETTO: Eu não ia fazer a discussão, mas o Ver. Sebastião
Melo pede para explicar o Projeto. Este é um Projeto que busca adequar o Regime
Urbanístico da Av. Juca Batista, mais precisamente da Hípica até o Aeroclube,
da Ponta Grossa até a Av. Juca Batista, e depois da Estrada Chapéu do Sol até a
Rua Dona Francisca.
Todo aquele comércio que existe ali é irregular.
Por quê? Porque a atividade não permite, e a metragem para as lojas pode ser de
até 60 metros quadrados – e todas elas estão acima dos 200, 300, 400 metros
quadrados. O que nós propusemos? Adequar o Regime Urbanístico para que eles
possam tirar o habite-se das suas residências, dentro da Lei, e, após isso,
retirar o alvará.
O Ver. Sebastião Melo pediu para explicar o Projeto, e eu digo que é um Projeto igual ao que o Ver. Sebastião Melo e a Verª Maristela Maffei apresentaram em outra oportunidade para a Av. Bento Gonçalves e parte da Lomba do Pinheiro, que permite, com isso, a regularização, bem como, fizemos, no Plano Diretor, Ver. Reginaldo Pujol, lá da Restinga, para fazer a regularização. Em função disso, esse comércio sai da irregularidade, entra para a regularidade e, após os processos executados, passa a fazer a contribuição, não só do alvará legal, como também da contribuição administrativa de toda a situação. Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Sebastião Melo está com a palavra para
discutir o PLCL nº 013/11.
O SR.
SEBASTIÃO MELO: Srª Presidente, Verª Sofia Cavedon; colegas
Vereadoras e colegas Vereadores, eu fiz um pedido ao Ver. Comassetto, e ele,
muito gentilmente, tentou fazer um resumo da matéria, mas eu tenho mais
perguntas, Ver. Engenheiro Comassetto.
Com relação ao que V. Exª falou, eu acordo, porque,
no Plano de 99 – e V. Exª trabalhava esta matéria antes de ser Vereador,
portanto, conhece muito bem essa matéria –, o nosso Extremo-Sul, que tinha área
rural e área urbana, foi transformado em área rururbarna, e, quanto ao comércio
do Extremo Sul, é verdade: por exemplo, na esquina do Lami, Ver. Dib, com a
Estrada do Varejão, há um supermercado que tem 2.000 metros quadrados, que é o
Super Lami – isso é real, é verdadeiro –, mas também têm vários outros. E,
naquele Plano, o comércio se permitiu, realmente, pequenas construções. Eu até
acho que, como a Lomba do Pinheiro fez o seu processo consorciado, o
Extremo-Sul tinha que ter o seu Plano Diretor Regional.
Agora, V. Exª falou, mas eu pergunto o seguinte:
pelo Projeto, qual será o tamanho do comércio naquela região? O que diz a lei?
Eu regularizo o que está lá, mas o que V. Exª propõe além de regularizar? Se
chegar um sujeito e disser que quer fazer um negócio de 3.000 metros, ele
poderá fazer?
O Sr.
Engenheiro Comassetto: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.)
Não. Para as construções de comércio médio, até 500 metros quadrados; para os
supermercados, conforme a lei já existente, até 1.500 metros quadrados.
O SR.
SEBASTIÃO MELO: Eu estou querendo votar favoravelmente a este
Projeto – nós temos prazo para votar até o dia. A gente poderia até acordar,
Presidente Sofia, eu ajudarei nisso – pede o adiamento da discussão para
segunda ou quarta-feira? Eu gostaria de dar uma olhadinha nisso um pouco mais,
pois eu moro na Região.
O Sr.
Engenheiro Comassetto: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.)
Ver. Melo, o Projeto tem uma construção coletiva com o Fórum de Planejamento da
Região?
O SR.
SEBASTIÃO MELO: Tem.
O Sr. Engenheiro
Comassetto: Então, se for para auxiliar na qualidade e na transparência, não há
nenhum problema votarmos na semana que vem.
O SR.
SEBASTIÃO MELO: Eu quero examinar, vou voltar aqui depois de
examiná-lo, mas o que V. Exª falou me agrada muito. Eu só quero pedir ao Jairo,
que trabalha comigo, para dar uma olhada – evidentemente, se V. Exª assim
concordar, senão vota-se hoje.
O Sr.
Engenheiro Comassetto: Se o senhor achar necessário, para esclarecer, e,
se for para identificar a qualidade do Projeto, para que resolva o problema
local, bem como para a sua transparência, não há nenhuma objeção.
O SR.
SEBASTIÃO MELO: Eu estou achando muito interessante o Projeto.
Então, eu paro por aqui e não preciso nem que seja na segunda-feira, dando-me
um dia, eu já examino. Pode ser quarta-feira. (Pausa.) Presidente, eu agradeço.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
ENGENHEIRO COMASSETTO (Requerimento): Tenho acordo com o pedido, porque, como eu disse
antes, se é para ter um entendimento, ver os detalhes do Projeto que não
puderam ser verificados, eu já faço um Requerimento de adiamento por uma
Sessão.
A
SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em votação o Requerimento, de autoria do Ver.
Engenheiro Comassetto, que solicita adiamento da discussão, por uma Sessão, do
PLCL nº 013/11. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADO.
O
SR. TARCISO FLECHA NEGRA: A minha dúvida é saber se toda o bairro Ponta
Grossa, se, além do comércio, as casas, as ruas vão ser contemplados com isso
tudo, porque, há dez anos, essa comunidade vem sofrendo, e eu convivo com eles
ali. Então, quero saber, essa é a minha dúvida: só o comércio ou toda a
comunidade.
A
SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Com relação a este Projeto, Ver. Engenheiro Comassetto, nós faremos uma Reunião
Conjunta das Comissões, se for necessário, para fazer a discussão. O Ver.
Tarcísio levantou alguns questionamentos que talvez V. Exª possa esclarecer.
Então, está sobrestada a discussão do Projeto por uma Sessão.
O
SR. ALDACIR JOSÉ OLIBONI (Requerimento): Nobre Presidente, já conversei
com alguns Líderes, inclusive com o Líder do Governo, para que se vote, antes
do PLE nº 038/11, o PLCL nº 006/11, de autoria deste Vereador, o qual eu não
irei encaminhar.
A
SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em votação o Requerimento, de autoria do Ver.
Aldacir Oliboni. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 0587/11 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO LEGISLATIVO Nº 006/11, de autoria do
Ver. Aldacir José Oliboni, que
institui o Dia do Bota-Fora, inclui art. 61-A na Lei Complementar nº 234, de 10
de outubro de 1990, e alterações posteriores, e art. 27-A na Lei nº 10.847, de
9 de março de 2010, e dá outras providências. Com Emenda nº 01.
Pareceres:
-
da CCJ. Relator Ver. Waldir Canal: pela inexistência de óbice de
natureza jurídica para a tramitação do Projeto e da Emenda nº 01;
-
da CUTHAB. Relator Ver. Alceu Brasinha: pela aprovação do Projeto e da
Emenda nº 01;
-
da COSMAM. Relator Ver. Dr. Raul Torelly: pela aprovação do Projeto e da
Emenda nº 01.
Observações:
-
para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art.
82,
§
1º, I, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia
por força do art. 81 da LOM em 28-11-11.
A
SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em discussão o PLCL nº 006/11. (Pausa.) Não há quem queira discutir. (Pausa.) Em votação a Emenda nº
01 ao PLCL nº 006/11. Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADA, com abstenção dos Vers. João Antonio
Dib e Sebastião Melo.
Em votação o
PLCL nº 006/11. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram.
(Pausa.) APROVADO, com abstenção dos
Vers. João Antonio Dib e Sebastião Melo.
O SR. NILO SANTOS: Srª Presidente, eu gostaria de sugerir que pudéssemos encaminhar a
questão da formatação das Comissões para o ano que vem, porque parece que tem
problemas com a CUTHAB e com a CEDECONDH. Se nós pudermos tratar desse tema,
até mesmo porque acredito que não tenhamos quórum para seguir votando os
Projetos.
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Acolho a sugestão e suspendo os trabalhos. Vamos conversar com os
Líderes e ver o que resta de problemas para construirmos as nossas Comissões
para o ano que vem.
(Suspendem-se
os trabalhos às 17h.)
A SRA. PRESIDENTE (Sofia
Cavedon – às 17h17min): Estão reabertos os trabalhos. Solicito que o Líder,
ou a Verª Maria Celeste, ou o nosso Vice-Presidente apresente a síntese do que
se acumulou até agora, sendo que onde há divergência, aplicando o Regimento nós
já temos um encaminhamento. Então, Ver. Reginaldo Pujol, nós tratamos da
constituição das Comissões.
O SR. REGINALDO PUJOL (Requerimento): Srª
Presidente, até numa tentativa de que as coisas comecem a ficar mais adequadas
para essa decisão importante que vamos tomar, eu quero participar à Casa o
falecimento, no dia de hoje, da Srª Eni Pinto de Araujo, viúva do ex-Vereador
Viton de Araujo e mãe do ex-Presidente desta Casa Wilton de Araujo. Da mesma
forma, participo – o Ver. Brasinha vai me acompanhar – o falecimento, na semana
passada, do conselheiro do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, Fúlvio Araújo
Santos. Eu solicitaria à Casa um minuto de silêncio, em homenagem póstuma a
essas duas figuras as quais estou me referindo, tendo participado à família
este fato, e pediria que, neste minuto de silêncio, a paz, a tranquilidade
voltasse a reinar entre nós, porque o resto se resolve.
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Muito bem,
Ver. Reginaldo Pujol.
O SR. BERNARDINO VENDRUSCOLO (Requerimento): Presidenta, também faleceu, hoje, o cantor nativista José Cláudio
Machado, que está sendo velado na Câmara Municipal de Guaíba, a quem também
solicito um minuto de silêncio.
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em homenagem à
passagem das pessoas citadas, eu determino um minuto de silêncio.
(Faz-se um minuto de silêncio.)
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. DJ
Cassiá está com a palavra para a leitura das propostas de composição das
Comissões da Casa.
O SR. DJ CASSIÁ: Comissão de
Urbanização, Transportes e Habitação – CUTHAB: Ver. Paulinho Rubem Berta, Ver. Adeli Sell, Ver. Alceu Brasinha, Ver. Elias
Vidal, Ver. Nilo Santos, Ver. Pedro Ruas e Ver. Nelcir Tessaro.
A SRA. PRESIDENTE (Sofia
Cavedon): Está entendido por todos que para essa Comissão
teremos que votar, porque há um nome a mais. Muito bem. Ver. DJ Cassiá, pode
seguir a leitura.
O SR. DJ CASSIÁ: Entendido, Srª
Presidente?
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Vamos votar,
de imediato, nos Vereadores para a composição da CUTHAB?
O SR. DJ CASSIÁ: Presidente, só para
explicar. Os Vereadores estão questionando se há um nome a mais na Comissão.
Não, não há um nome a mais. Há uma composição de um nome de quebra para
compô-la.
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Ver. DJ
Cassiá, eu solicito que Vossa Excelência leia a composição de todas as
Comissões. Depois, faremos a votação. Nós fizemos uma reunião de Líderes, já
entendemos o problema e já tiramos um critério. Vamos aplicar o Regimento se
não houver acordo.
O SR. ELIAS VIDAL: Srª Presidenta, não
há um Vereador a mais. A Comissão já está feita. Eu entendo que possa haver
troca de um por outro, senão qualquer um poderia dizer que vai entrar em uma
Comissão “x”, ficando um a mais. Não tem ninguém a mais. A Comissão já está
pronta, e este Vereador não vai sair desta Comissão. Eu vou usar todos os meus
direitos, porque senão qualquer um vai para qualquer lugar. Não, não é assim. Qualquer
Vereador muda de Comissão ao seu bel prazer? Eu estou nesta Comissão e vou
permanecer nesta Comissão. Eu não vou abrir mão disso, é direito meu; que saia
quem quiser, mas eu vou ficar!
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Muito bem. Sim, Verª Celeste?
A SRA. MARIA
CELESTE: Srª Presidenta, para ajudar no encaminhamento, eu queria sugerir, não
sei se o Regimento permite, a votação da nominata Comissão por Comissão.
Podemos começar pela CCJ, deixarmos a CUTHAB e a CEDECONDH para o final, porque
é onde estão detectados os problemas. Pode ser?
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Sim. É
melhor, é verdade.
Eu recebi o seguinte chapa para eleição da CCJ.
Solicito a Verª Maria Celeste que proceda a leitura dos integrantes.
A SRA. MARIA
CELESTE: Comissão de Constituição e Justiça – CCJ: Ver. Luiz Braz; Ver. Elói
Guimarães; Verª Sofia Cavedon; Ver. Bernardino Vendruscolo; Ver. Sebastião
Melo; Ver. Reginaldo Pujol, e Ver. Waldir Canal.
A
SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em votação a nominata apresentada para composição
da CCJ. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se encontram.
(Pausa.) APROVADA.
A chapa da CEFOR, Verª Maria
Celeste.
A
SRA. MARIA CELESTE: Comissão de Economia, Finanças, Orçamento e do
Mercosul – CEFOR: Ver. João Antonio Dib; Ver. Idenir Cecchim; Ver. Airto
Ferronato; Ver. João Carlos Nedel, e Ver. Mauro Pinheiro.
A
SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em votação a nominata apresentada para composição
da CEFOR. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se encontram.
(Pausa.) APROVADA.
A chapa da CECE, Verª Maria Celeste.
A SRA. MARIA
CELESTE: Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude – CECE: Ver.
Professor Garcia; Ver. Tarciso Flecha Negra; Ver. DJ Cassiá; Verª Fernanda
Melchionna, e Ver. Haroldo de Souza.
A
SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em votação a nominata apresentada para composição
da CECE. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADA.
A chapa da COSMAM, Verª Maria Celeste.
A SRA. MARIA
CELESTE: Comissão de Saúde e Meio Ambiente – COSMAM: Ver. Beto Moesch; Ver. Mario
Manfro; Ver. Aldacir José Oliboni; Ver. Dr. Thiago Duarte; Ver. Carlos
Todeschini, e Ver. Dr. Raul Torelly.
A
SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em votação a nominata apresentada para composição
da COSMAM. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADA.
A chapa da CUTHAB, Verª Maria
Celeste.
A SRA. MARIA
CELESTE: A proposta possível, acordada entre os Líderes, é a seguinte nominata
para a Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação – CUTHAB: Ver. Paulinho
Rubem Berta, Ver. Adeli Sell, Ver. Nilo Santos, Ver. Brasinha, Ver. Pedro Ruas,
Ver. Tessaro.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Então, esta é a chapa apresentada, nós podemos
votar cargo a cargo...
O SR. ELIAS
VIDAL: Olha aqui, isto é uma tremenda de uma atitude que eu não vou usar o
adjetivo que eu estou pensando na cabeça para dizer que atitude é esta! Quer
dizer, se alguém quer entrar numa Comissão, ele chega ali, manda o indivíduo
levantar, dá um pontapé no traseiro dele e diz que ele não está mais naquela
Comissão? Isto aqui virou palhaçada, agora? Virou palhaçada? O que é isso?! Eu
já fui Presidente desta Comissão, eu tenho afinidade com esta Comissão! Agora,
vem um Vereador de outra Comissão e diz: “Levanta que eu quero sentar no teu
lugar!” Negativo! Ele está em uma outra Comissão, vai esperar até haver vaga
para entrar! Eu vou permanecer, vou brigar na Justiça por tudo o que eu tiver
direito. Eu quero permanecer, estou me sentindo violentado com este tipo de
atitude, isso não pode existir! O que é isso? É um complô agora?
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Ver. Elias Vidal, tem um limite a sua manifestação,
ela é acolhida pelo conjunto de Vereadores, mas apenas explico que, em reunião
de Líderes, para tirar a dúvida entre sobre que critérios aplicaríamos por
haver mais do que cinco Vereadores, nós aplicamos o Regimento. O seu Partido, o
PPS, proporcionalmente, é menor do que o PSB, Partido do Ver. Tessaro, e está
na Presidência. Portanto, tem uma chapa apresentada com critérios e nós vamos
votar nesta chapa. Os que discordarem, depois, proponham outra chapa.
O SR. NILO
SANTOS: Srª Presidente, a votação deve ser feita em chapa ou pode ser uma
votação nome a nome? É obrigado ser por chapa ou pode ser nome a nome e elege
os seis?
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Se fizerem Requerimento, podemos votar nome a nome.
O
SR. NILO SANTOS (Requerimento): Solicito, então, Srª Presidente, que
votemos individualmente a Comissão.
O
SR. TONI PROENÇA: Verª Sofia, eu sugiro, diante do
impasse, que suspendamos a Sessão por três minutos para vermos se encontramos
um critério para que possa construir um consenso aqui entre nós.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Sim, Vereador, vamos fazer mais uma tentativa.
Concedidos os três minutos.
O SR.
BERNARDINO VENDRUSCOLO: Nós só não podemos perder o foco de que os Partidos
têm direito na representação. Aí, sim, se não ocorrer, teremos um problema
judicial. Só isso!
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Exatamente. Este é o critério: o tamanho dos
Partidos, a representação plural nas Comissões.
Vamos apostar no diálogo por mais uns momentos.
Estão suspensos os trabalhos.
(Suspendem-se os trabalhos às 17h28min.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon – às 17h34min): Estão reabertos os trabalhos.
O Ver. Toni Proença está com a palavra.
O SR. TONI
PROENÇA: Presidente, nós queremos retomar a Sessão e gostaríamos que a Verª
Maria Celeste terminasse de ler o arranjo e o acordo feito com todos os
Partidos.
A SRA. PRESIDENTE
(Sofia Cavedon): Parabéns, Ver. Toni Proença. Seus três minutos
renderam.
A SRA. MARIA
CELESTE: Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação – CUTHAB: Ver.
Paulinho Rubem Berta, Ver. Adeli Sell, Ver. Alceu Brasinha, Ver. Elias Vidal,
Ver. Nilo Santos e Ver. Pedro Ruas.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em votação a nominata apresentada para composição
da Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação – CUTHAB. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que a aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADA.
A chapa da CEDECONDH, Verª Maria Celeste.
A SRA. MARIA
CELESTE: Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana –
CEDECONDH: Ver. Engenheiro Comassetto, Ver. Nelcir Tessaro, Ver. Toni Proença,
Verª Maria Celeste, Ver. Luciano Marcantônio e Ver. Mario Fraga.
O SR. JOÃO
ANTONIO DIB: Presidente, eu quero votar na composição da CEDECONDH, com elogio para
o Ver. Nelcir Tessaro.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em votação a nominata apresentada para composição
da Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana –
CEDECONDH. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados.
(Pausa.) APROVADA.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Parabenizo a construção conjunta. Passamos à
indicação dos Líderes e Vice-Líderes de Bancada para 2012. Bancada dos
Democratas: Líder, Ver. Reginaldo Pujol. Bancada do PP: Líder, Ver. João
Antonio Dib; Vice-Líder, Ver. João Carlos Nedel. Bancada do PSDB: Líder, Ver.
Mario Manfro. Bancada do PSD: Líder, Ver. Tarciso Flecha Negra; Vice-Líder,
Ver. Nelcir Tessaro. Bancada do PPL: Líder, Ver. Toni Proença. Bancada do PDT:
Líder, Ver. Dr. Thiago Duarte; Vice-Líder, Ver. Mario Fraga; 2º Vice-Líder,
Ver. Luciano Marcantônio. Bancada do PT: Líder, Ver. Aldacir José Oliboni; Vice-Líder,
Ver. Mauro Pinheiro; 2º Vice-Líder, Verª Maria Celeste. Bancada do PMDB: Líder,
Ver. Idenir Cecchim; Vice-Líder, Ver. Dr. Raul Torelly; 2º Vice-Líder, Ver.
Professor Garcia. Bancada do PSB: Líder, Ver. Airto Ferronato. Bancada do PRB:
Líder, Ver. Waldir Canal. Bancada do PPS: Líder, Ver. Elias Vidal. Bancada do
PTB: Líder, Ver. DJ Cassiá; Vice-Líder, Ver. Alceu Brasinha. Bancada do PSOL:
Líder, Ver. Pedro Ruas; Vice-Líder, Verª Fernanda Melchionna.
Senhores, a eleição de Presidente e Vice-Presidente
das Comissões que não li é do foro das Comissões. Nós sabemos que há um acordo
coletivo, mas são eleitos pelas Comissões.
O SR. PEDRO
RUAS: Srª Presidente, além de cumprimentar V. Exª pelo esforço, pelo
trabalho, eu quero fazer aqui um registro de elogio, que ao longo dos anos tem
sido assim, à Verª Maria Celeste e ao Ver. Toni Proença, que, de novo,
viabilizaram um acordo extraordinário entre nós. Parabéns! E ao Ver. DJ Cassiá,
também.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Muito bem. O Ver. DJ Cassiá, nosso
Vice-Presidente, trabalhou a tarde toda nessa construção, representando a Mesa
nessa equipe.
Senhores, temos mais projetos para votar. Consulto
V. Exas se mantemos a Sessão Extraordinária, quarta-feira, às
9h30min, que havíamos construído com indicativo. (Pausa.) Há acordo do conjunto
dos Líderes.
Apregoo a Emenda nº 1, de autoria do Ver. Luciano
Marcantônio, ao PLL nº 071/09, que (Lê.): “Institui, no Município de Porto
Alegre, o Bônus-Moradia e dá outras providências. I – Altera a redação do
parágrafo único do art. 1º do PLL nº 071/09, conforme segue: Art. 1º...
Parágrafo único. O Bônus-Moradia constitui modalidade de ressarcimento a ser
utilizada nos casos em que o Executivo Municipal adquira imóvel de particular
com o fim de sua remoção em decorrência de intervenção urbana motivada por
alargamento, ampliação ou abertura de via radial, preservação ambiental ou
localização decretada imprópria para moradia”.
Apregoo Requerimento, de autoria do Ver. Adeli
Sell, solicitando a retirada de tramitação do PLL nº 071/09, nos termos do art.
81 da LOM.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 2950/11 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 128/11, de autoria do
Ver. Adeli Sell, que obriga
a comprovação de quitação e de recolhimento dos últimos 5 (cinco) anos do
imposto sindical descontado dos respectivos empregados, para a concessão de
autorizações, licenças para feiras e eventos e para a emissão de alvarás de
localização e funcionamento ou renovação de atividades dos estabelecimentos de
empregados ou congêneres, dos trabalhadores autônomos e profissionais liberais,
das atividades de comércio e serviços ambulantes, bem como para participar de
licitações de obras e serviços do Município de Porto Alegre, e inclui inc. V no
caput do art. 1º da Lei nº 7.084, de 11 de junho de 1992, alterada pela
Lei nº 10.206, de 20 de junho de 2007.
Parecer
Conjunto:
-
da CCJ, CEFOR e CUTHAB. Relator-Geral Ver. Pedro Ruas: pela aprovação do
Projeto.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia
em 07-12-11.
A
SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em discussão o PLL nº 128/11.
O
SR. ADELI SELL: O Projeto teve unanimidade nas
Comissões, o sindicato patronal e o sindicato dos trabalhadores têm acordo
sobre esse tema. Peço o voto unânime de todo o mundo.
A
SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Houve Parecer Conjunto, de fato, das
Comissões CCJ, CEFOR e CUTHAB, sendo Relator-Geral o Ver. Pedro Ruas, pela
aprovação do Projeto.
Em discussão o PLL nº 128/11. (Pausa.)
Não há quem queira discutir. (Pausa.) Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores
que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO, com a abstenção do Ver. João Antonio Dib.
O
SR. NILO SANTOS (Requerimento): Srª Presidente, solicito verificação
de quórum.
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Solicito abertura do painel eletrônico, para
verificação de quórum, solicitada pelo Ver. Nilo Santos. (Pausa.) (Após o
fechamento do painel eletrônico.) Treze Vereadores presentes. Não há quórum para
a Ordem do Dia.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon – às 17h45min): Encerrada a Ordem do Dia.
Passamos à
PAUTA - DISCUSSÃO PRELIMINAR
(05
oradores/05 minutos/com aparte)
1ª
SESSÃO
PROC.
Nº 3501/11 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 176/11, de autoria do
Ver. Adeli Sell, que
institui, nas creches e nas escolas da Rede Pública Municipal de Ensino, o
Programa Respire Bem, objetivando diagnosticar, tratar e prevenir doenças
respiratórias e o mau posicionamento dentomaxilar em crianças de 3 (três) a 8
(oito) anos.
PROC. Nº 3771/11 – PROJETO DE LEI DO
EXECUTIVO Nº 050/11, que institui o Plano Municipal do Livro e da Leitura
(PMLL) no Município de Porto Alegre e cria o Conselho Municipal do Livro e da
Leitura (CMLL).
PROC. Nº 3913/11 – PROJETO DE LEI
COMPLEMENTAR DO EXECUTIVO Nº 009/11, que dispensa o Poder Executivo Municipal de realizar
lançamentos retroativos, dispensa o lançamento por descumprimento de obrigação
acessória e estabelece a data de retroação de lançamentos, nas condições que
estabelece.
PROC. Nº 3917/11 – PROJETO DE LEI DO
EXECUTIVO Nº 054/11, que institui Gratificação de Alcance de Metas (GAM)
dos serviços públicos de engenharia, arquitetura e afins aos servidores
municipais detentores de cargos de provimento efetivo de Engenheiro, Engenheiro
Agrônomo, Engenheiro Florestal, Engenheiro de Operações, Engenheiro Químico,
Arquiteto, Geólogo e Geógrafo em efetivo exercício na Administração
Centralizada, nas Autarquias e Fundação Municipais, revoga a Lei nº 11.142, de
19 de outubro de 2011, e dá outras providências.
PROC.
Nº 3884/11 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 052/11, que autoriza o
Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE) a desafetar e alienar imóvel de
seu patrimônio, destinado a uso especial, localizado na Rua Felipe de Oliveira
nº 721.
PROC.
Nº 3916/11 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO EXECUTIVO Nº 011/11, que institui a Nota Fiscal de Serviços
Eletrônica (NFS-E) e a obrigação de colocação de cartaz informativo nos
estabelecimentos prestadores de serviço, dispõe sobre a geração e utilização de
créditos para tomadores de serviços e entidades beneficiadas, nos termos que
especifica, e dá outras providências.
PROC.
Nº 3924/11 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO EXECUTIVO Nº 012/11, que acrescenta
o art. 15-A e altera o inc. XXI do art. 21 e o caput do art. 68-A da Lei
Complementar nº 7, de 7 de dezembro de 1973 – que institui e disciplina os
tributos de competência do Município e dá outras providências.
PROC.
Nº 3914/11 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO EXECUTIVO Nº 010/11, que altera dispositivos das Leis
Complementares nº 07, de 7 de dezembro de 1973, e nº 209, de 28 de dezembro de
1989, e dá outras providências. (Taxas relativas a atos administrativos)
2ª SESSÃO
PROC.
Nº 3333/11 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 190/11, de autoria dos
Vereadores Fernanda Melchionna e Pedro Ruas, que institui como Área Especial de Interesse Social III
(AEIS III) a área correspondente aos 16 ha (dezesseis hectares) em que se
encontra instalado o Jockey Club do Rio Grande do Sul.
PROC.
Nº 3497/11 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 175/11, de autoria da
Verª Lurdes Ágata Guiconi, que
institui o Programa Hortas Comunitárias.
PROC.
Nº 3735/11 – PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 045/11, de autoria do Ver. João Carlos
Nedel, que concede o Diploma
Honra ao Mérito ao senhor João Alziro Herz da Jornada.
PROC.
Nº 3740/11 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 200/11, de autoria do
Ver. Professor Garcia, que
inclui a Corrida de São Jorge no Anexo II à Lei nº 10.903, de 31 de maio de
2010 – que institui o Calendário de Eventos de Porto Alegre e o Calendário
Mensal de Atividades de Porto Alegre, dispõe sobre a gestão desses calendários
e revoga legislação sobre o tema –, alterada pela Lei nº 11.141, de 21 de
outubro de 2011, a ser realizada no segundo domingo anterior ao dia de São Jorge.
PROC.
Nº 3748/11 – PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 046/11, de autoria do Ver. João Antonio
Dib, que concede o Diploma
Honra ao Mérito ao delegado Rodrigo Lorenzini Zucco.
PROC.
Nº 1592/11 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 050/11, de autoria do
Ver. Adeli Sell, que
estabelece medidas para garantir às pessoas com deficiência auditiva
acessibilidade aos serviços públicos municipais.
A
SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Toni Proença está com a palavra para discutir a Pauta.
O SR. TONI PROENÇA: Srª Presidente, Verª Sofia Cavedon; Sras
Vereadoras e Srs. Vereadores, entrou em Discussão Preliminar de Pauta o PLE nº
050/11, que é, na verdade, um resgate do Prefeito José Fortunati. Há um acordo
feito no início do ano, quando a Frente Parlamentar de Incentivo do Livro e da
Leitura, as entidades da Sociedade Civil que trabalham ao acesso ao Livro e a
Leitura, a Câmara Rio-Grandense do Livro, a Associação das Bibliotecárias do
Rio Grande do Sul, a ONG Cirandar e varias bibliotecas comunitárias de Porto
Alegre pediram ao Prefeito uma audiência para sugerir que o Executivo de Porto
Alegre criasse o plano municipal de Incentivo ao Livro e à Leitura e adequá-lo
ao plano nacional. O Prefeito prontamente reconheceu a importância da ideia,
criou, através de Portaria, um Grupo de Trabalho, no qual participavam a
Secretaria Municipal de Cultura, Secretaria Municipal de Educação, a Procempa,
a Secretaria de Governança Local, Entidades da Sociedade Civil, a Frente
Parlamentar de Incentivo ao Livro e à Leitura, que tinha um prazo de até 30 de
agosto entregar uma proposta do plano municipal de Incentivo ao Livro e à
Leitura. Nós fizemos oito assembleias regionais, envolvendo em cada uma duas
regiões do Orçamento Participativo; fizemos quatro conferências temáticas,
envolvendo todos os profissionais, as entidades e os interessados na melhoria
do acesso ao livro e à leitura na cidade de Porto Alegre. Desse conjunto de
reuniões, de conferências e de encontros, conseguimos construir uma proposta
para o plano municipal de Incentivo ao Livro e à Leitura. Essa proposta foi
entregue ao Prefeito Fortunati, e o Prefeito, depois de ter se reunido com os
seus técnicos e seus Secretários, dá formato de Projeto de Lei a esse plano e
trouxe de volta à Câmara de Vereadores. Portanto, é com muita alegria que eu
quero registrar aqui o resgate desse compromisso que o Prefeito Fortunati fez
com a cidade de Porto Alegre, é louvável, pois teremos em Porto Alegre um plano
que melhorará o acesso à leitura, a mediação da leitura, o incremento às
bibliotecas comunitárias, às bibliotecas escolares e às públicas. É, sem
dúvida, um avanço muito grande no acesso ao livro e no fomento à leitura em
nossa Cidade. Mais do que isso, o Prefeito acordou com a Frente Parlamentar de
Incentivo ao Livro e à Leitura, que é presidido pela Verª Fernanda Melchionna,
e com vários Vereadores desta Casa, que aprovaria uma Emenda ao Orçamento, de
R$ 300 mil, para que, aprovado o Projeto de Lei do Plano Municipal do Livro e
da Leitura, já tenhamos, em 2012, orçamento para começar a executar a nova
política pública de Incentivo ao Livro e à Leitura. Parabéns a Porto Alegre por
mais essa conquista.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Nelcir Tessaro está com a palavra para uma
Comunicação de Líder.
O SR. NELCIR
TESSARO: Srª Presidente, Srs. Vereadores, Sras Vereadoras,
público que nos assiste, venho a esta tribuna, em nome do meu Partido, o PSD,
na Liderança do Ver. Bernardino Vendruscolo, que me cedeu o seu tempo,
justamente para falar sobre um tema que o Vereador combate muito nesta Cidade,
que é sobre as nossas esculturas da Cidade, a depredação, a manutenção, os
nossos monumentos, os famosos monumentos de Porto Alegre. E hoje nós estamos
aqui recebendo a Alice Prati – e já quero cumprimentá-la pelo Livro S.O.S
Monumento – e a Terezinha Tarcitano. É uma alegria estarem aqui. Elas estão
empenhadas num Projeto de Recuperação e Revitalização dos nossos monumentos da
Cidade.
O Monumento de Giuseppe Garibaldi e de Anita
Garibaldi, que fica, para quem não conhece, em frente ao Restaurante
Copacabana, está num espaço onde há uma cancha de bocha, e houve verba e
patrocínio para tantas e tantas coisas. O Movimento S.O.S Monumento está, há
tempo, querendo fazer a restauração, porque trabalha com restauro de monumentos
em Porto Alegre. Esse restauro, que custa, aproximadamente, R$ 1 milhão, é sem
ônus para o Município, e justamente há dificuldade de se fazer com que haja uma
parceria com o Município para que libere urgentemente a execução de tão
importante lembrança para o nosso Estado e também para outros grandes Estados,
assim como há na Itália, na região dos Altos Montes, as estátuas de Giuseppe
Garibaldi e de Anita Garibaldi, que fazem com que sejam lembrados e relembrados
seus feitos pela liberdade de tantas nações. Felizmente, fiquei sabendo que,
nesta sexta-feira, depois de quase um ano de luta, a Secretaria Municipal de
Coordenação Política e Governança Local recebeu, e eu espero que, em uma semana
ou um pouco mais, ela dê essa resposta, para que aconteçam essas realizações.
O Ver. Bernardino é justamente um
combatente, na Cidade, da ideia de que quem recebe a adoção e as doações que
faça a manutenção. É isso que a gente quer, é isso que esse movimento quer.
Apreciando seu magnífico livro, podemos
ver o que Porto Alegre precisa fazer para que possamos manter viva a nossa
história, uma história que veio de longe, desde a época dos Farrapos, desde a
grande luta que surgiu aqui. Eu a cumprimento, bem como a toda a equipe.
(Dirige-se às galerias.)
Fiquei sabendo, justamente pelas
explicações, que, quando liberar este Projeto – o que esperamos que seja logo –
existe um mutirão para que, em 72 horas, fique pronto o Monumento. Quer dizer,
não vai causar nenhum impacto, nenhum problema para a praça, porque as pessoas
que vão estar ali trabalhando vão imediatamente fazer um cerco e fazer com que
haja o restauro. O restauro faz com que a gente possa recuperar tantas e tantas
imagens, fazendo com que o nosso turismo... Eu espero que a Copa do Mundo
aconteça aqui no Rio Grande do Sul, especialmente aqui em Porto Alegre – e eu
digo espero porque não tenho certeza –, pois aí vamos receber muitos turistas
em Porto Alegre.
Nós temos que mostrar alguma coisa; não
é só mostrarmos esse belíssimo monumento, que dá uma belíssima visão para o
Guaíba e que vai cair a qualquer momento.
Há também o Monumento dos Açorianos,
que não tem recuperação nenhuma e que vai cair também. Já existem laudos
dizendo que o Monumento dos Açorianos vai cair. Ele vai cair porque é feito de
ferro, está no concreto, em contato com a terra, então, com toda certeza, a
qualquer momento, ele vai cair.
Além desses, há o monumento tão falado
pelo Ver. Bernardino, o Monumento das Cuias, que fica na curva do Parque da
Harmonia; são umas cuias estranhas, mas parecem cuias.
Também não podemos esquecer do
principal monumento de Porto Alegre, que é o nosso esqueletão, o qual temos que
combater. Esperamos que na Copa do Mundo ele não esteja mais lá. Esse monumento
foi construído há 55 anos, no Centro da Cidade, e ele está lá para todos os
turistas chegarem a Porto Alegre e poderem vê-lo.
Agora, o que eu não quero mais é um monumento que
eu vi no final de semana, que é a Feira de Economia Solidária, em razão daquela
sujeira no nosso Mercado Público. Nós não podemos mais permitir que aconteçam,
nesses de locais, essas feiras, como aconteceu nesse final de semana. Muito
obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Mario Fraga está com a palavra para uma
Comunicação de Líder.
O SR. MARIO
FRAGA: Verª Sofia Cavedon, Presidente da Casa, Srs. Vereadores, Sras
Vereadoras, público que nos assiste pela TVCâmara, público presente nas
galerias, uma saudação especial ao nosso amigo Luiz Carlos, que está nos
visitando hoje.
Eu queria saudar a Casa, em especial todos os
Vereadores que cumpriram o acordo, hoje, para eleger o Ver. Mauro Zacher
Presidente da Casa para o ano de 2012. Agradeço a presença do Deputado Federal
Vieira da Cunha, Presidente do Partido, aqui na Casa, pela manhã, uma presença
muito importante, bem como a presença do ex-Presidente Metropolitano, Ver.
Nereu D’Avila, hoje na Secretaria de Direitos Humanos, também uma presença
muito importante para aquele momento que vivemos hoje aqui na Casa. Eu também
queria parabenizar o Diretor-Geral da Casa; o Diretor de Atividades
Complementares, o Sandro Besson – que, como todos sabem, é filho do falecido
Ver. Ervino Besson –, que teve uma brilhante atuação aqui hoje para tentar
manter a ordem nesta Casa; assim como a equipe do Delegado; e o Departamento de
Segurança da Casa. Se não fossem esses dois diretores, o Diretor-Geral e o
Diretor de Atividades Complementares, e a Segurança, Ver. Brasinha, a gente não
sabe o que poderia acontecer nesta Casa aqui hoje. Então, dou os parabéns a todos.
Lamento os incidentes, mas dou os parabéns, porque eles conseguiram manter a
ordem assim mesmo.
Eu quero falar sobre o nosso Belém Novo, Ver.
Brasinha. Estivemos com o Secretário Luizinho Martins, Secretário da Juventude,
gestionando com ele, pois, lá em Belém Novo, nós não temos ainda a pista de skate. E o Secretário Luizinho Martins
se comprometeu em fazer o possível e o impossível para que a gente consiga,
Ver. Brasinha, numa contrapartida dessas obras que estão sendo realizadas em
Porto Alegre, levar uma pista de skate
para o bairro Belém Novo.
Quanto ao Restaurante Poletto, no bairro Belém
Novo, camarada Toni, a emenda do Deputado Federal Vieira da Cunha, de R$ 300
mil, já está aprovada, o anteprojeto já foi feito, o cronograma já foi feito,
foi hoje para Brasília, pela manhã, para ser protocolado lá no Ministério da
Cultura, e, se Deus quiser, nós teremos o Restaurante Poletto revitalizado
completamente no bairro Belém Novo.
Estivemos na Restinga, na última quinta-feira,
fazendo algumas visitas, e o pessoal nos cobrou, mais uma vez, os lotações do
bairro Restinga. Imediatamente, de lá mesmo, liguei para o Secretário
Cappellari para perguntar como estavam os lotações dos bairros Restinga e Belém
Novo. O Secretário Cappellari disse que já passou o assunto à Secretaria da
Fazenda, então, nós acreditamos que, nos mais tardar, em fevereiro de 2012, as
licitações dos lotações para Belém Novo e para Restinga já estarão na rua, e,
se Deus quiser, em operação ainda no mês de abril, ou, mais tardar, em maio do ano
que vem.
Estivemos também visitando a Vila Farrapos, onde
serão entregues, na próxima sexta-feira, algumas praças. Lá na Vila Farrapos,
as 25 praças que foram revitalizadas durante este ano todo serão entregues pelo
Prefeito Fortunati na próxima sexta-feira; serão entregues as 25 praças e mais
quatro pistas de skate. Então, nós
pretendemos estar lá na entrega dessas praças para aquela comunidade que tanto
necessita. E eu, que estive lá visitando, vi que as praças e as pistas de skate, lá na Vila Farrapos, ficaram
muito bonitas, muito maravilhosas.
Também estivemos lá no bairro Partenon, no Campo da
Tuca, com o nosso amigo, o nosso líder comunitário, o Ismael. Lá, ligamos para
o Secretário Edgar Meurer e pedimos a ele para que desse uma passada pela praça
esportiva existente naquele local – dizem que será um campo de futebol, pelo
menos está gravada como um campo de futebol. Ele esteve lá, na sexta-feira, e
disse que nos ajudará, pelo menos, a colocarmos as duas goleiras nessa área,
que está virando até um depósito de lixo. Mas também já ligamos para o Mário
Moncks para retirar um depósito de lixo que tem lá, e ele disse que, nesta
semana, isso será providenciado. Então, eu quero agradecer a hospitalidade do
Ismael, lá no Campo da Tuca, bem como o Marcelo, do Boca Júnior, lá na
Restinga, por terem nos acompanhado nessas visitas.
E lá da Vila Farrapos, quero agradecer ao Terson
Fraga, que também nos acompanha nas nossas visitas.
Então, muito obrigado e, mais uma vez, parabéns ao
PDT, por ter elegido hoje o Presidente da Casa para 2012, o nosso Líder Mauro
Zacher. E dou parabéns também a todos os Vereadores que cumpriram o acordo.
Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. DJ Cassiá está com a palavra para uma Comunicação
de Líder.
O SR. DJ
CASSIÁ: Srª Presidente, Sras Vereadoras e
Srs. Vereadores; em primeiro lugar, quero agradecer à minha Bancada – ao
senhor, Ver. Brasinha; ao nosso Líder, o Ver. Nilo Santos; ao Presidente do
nosso Partido em Porto Alegre, o Ver. Elói Guimarães – e ao nosso Vereador
e Secretário Dr. Goulart por me darem oportunidade e me indicarem como Líder da
nossa Bancada, o que me honra e me dá um grande orgulho de, a partir de janeiro
do ano que vem, ser o Líder desta Bancada. Quero, mais uma vez, agradecer ao
senhor, Ver. Brasinha, ao Ver. Nilo Santos, ao Ver. Elói Guimarães e ao Ver.
Dr. Goulart.
Hoje o nosso Prefeito José Fortunati deu início às
comemorações da Semana Municipal do Bairro Bom Jesus. Até o dia 18 deste mês,
Ver Toni Proença – o senhor que é da região, que tem lá uma militância e uma
permanência –, diversas ações sociais, culturais e oficinas vão ser
desenvolvidas na Semana da Bom Jesus. A comunidade se mobilizou para que esse
Projeto se realizasse. Eu fui o proponente do Projeto de Lei da Semana da Bom
Jesus, mas, em nome da comunidade, nós agradecemos aos 35 Vereadores. Hoje,
Ver. Bernardino, Ver. Brasinha e Ver. Tarciso, a comunidade da Bom Jesus só
está comemorando e tendo a oportunidade de ter, nessa Semana, diversas ações
sociais e culturais, porque houve a participação de todas as senhoras e os
senhores Vereadores desta Casa. Quero aqui dar os parabéns, primeiro, à
comunidade da Bom Jesus; depois, quero parabenizar o nosso Secretário da
Juventude, o Luizinho, que se mobilizou em prol da Semana da Bom Jesus, assim
como todas as Secretarias envolvidas nessa Semana. Quero também parabenizar
especialmente o nosso Prefeito de Porto Alegre, que estava hoje lá, fazendo a
abertura da Semana da Bom Jesus. Ele estava numa alegria, numa felicidade que
se sentia em seu olhar, nas suas atitudes, por estar fazendo a abertura da
Semana da Bom Jesus. Quero agradecer à minha Bancada por me ceder o espaço,
Ver. Brasinha, para falar da Semana da Bom Jesus.
Muito obrigado ao Secretário Luizinho, ao nosso
Prefeito, e parabéns, Ver. Toni Proença! A comunidade da Bom Jesus começa a
comemorar a sua Semana a partir deste ano, no mês de dezembro, com cultura e
muitas ações sociais. A Semana da Bom Jesus se encerra no dia 18, com um
megaevento no Campo do Panamá. Muito obrigado.
(Não revisto pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Estão encerrados os trabalhos da nossa Sessão.
Agradeço a presença de todos.
(Encerra-se a Sessão às 18h6min.)
* * * * *